segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Química, amor e afins

Vem cá que hoje estou afim...
De embriagar você nesse calor de mim. 

Deixa eu rir nos teu lábios, misturar essa respiração, deslisar esse corpo no teu e te puxar para o meu.

Entre um transpirar e outro, continuo te querendo mais, com mansidão pra que tu seja uma presa fácil e depois com vigor...
Para despertar essa tua fome sem pudor. 

A presa sou eu agora, livre apenas no limite do teu corpo.
Boca seca... Procurando ar. Sede e fome... De tu, de ti. 
Batimentos disparados, aquele olhar que você entende... 
Já sabe, pode vir. 

Então continue... Percorre por mim, faz da minha pele teu braile e me ler
na penumbra do quarto, me toma, me conhece de novo, deixa em ti eu ser...

Se mostra dos teus jeitos que só eu posso ver.
Dou a mim, dei-me a ti também.
Descobri-me como inteira posso ser;
Me desnuda; me desmuda...

Vem cá, que o meu corpo por ti (vira) chama. 


P.s: Saudades.  

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