segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Mariana e o Café (continuação)

[O início do conto está aqui.]

Café, como seu próprio nome, era enérgico!... Aquecedor dos corações de quem o via, era afeto servido em graça. Mariana acordava com ele sendo despertador, quando chegava da escola ele a recebia, tinha que sair com ele para passear fim de tarde; brincava com ele, contava seus pesares, as pessoas na vizinhança o conheciam, era bagunceiro e ao mesmo tempo metódico com alguns coisas.

Acordava sempre no mesmo horário, chamava Mariana para escola, comia sua ração molhada no leite de manhã desde o dia que ela percebeu que ele gostava dos cereais dela também mergulhados numa tigela; gostava de brincar e tomar banho quando os regadores de plantas que eram automaticamente ligados às 11hs, se secava ao sol e até cochilava em cima de um pedaço de madeira que encontrara e levou pra lá (nada de grama grudada nos pelos); assistia novela com a mãe da Mari e sempre muito sensível, se aproximava de quem estava mais triste como se fosse dar um apoio; tinha um mal habito de furtar pães; gostava de picolé de maracujá; balançava a cabeça ritmado quando ouvia reggae, latia sem paciência quando colocavam pagode; ficava super feliz quando chegava algo pelos correios, quando levavam ele para tomar banho de mar e quando iam visitar Dona Laura. Parecia sempre sorridente; mas não aceitava algumas coisas como: colocar gravatas nele; palhaços e também uma colega de Mariana que morava próximo a casa dela. Depois ela entendeu que ele estava avisando que a garota não tinha uma boa índole. 

Mariana amava Café, o Café amava Mariana. Ele era um "tudão". Amigo, filho, irmão, confidente, cúmplice, despertador, admirador dela, livre, bagunceiro em vários aspectos, ladrão de pães; seletor de pessoas boas e era a sua companhia. Até que, Mariana resolveu conhecer melhor um rapaz, o Sam. Foi então que, começou a falhar com as saídas fim de tarde com Café e ele começou a ficar estressado e triste. 

Certo dia chegou ela, com um rapaz de cor branca amarelado, com olhos puxados e um cabelo preto estirado curto, mal penteado; uma camisa maior que ele, uma bermuda cheia de bolsos; e havia algo bem cheiroso naqueles bolsos. Eram biscoitos! Que logo atraíram o Café. Ah... Esse rapaz, o tal de Sam que ela inventava de chamar também de amor, gostou de Café e Café gostou dele, resolveram ser amigos em nome da Mariana que eles amavam, apesar dela agora dividir a atenção entre eles dois juntos. Café sentia uma falta e essa falta acabou quando Sam trouxe alguém, a Milka. 

Linda... Branca com uma neve, aliás, como leite! Que linda... Ela tinha pelos mais longos, um andar charmoso e leve, desfilava; porte médio, parecia estar sempre zen; cheirosa, com um laço em xadrez vermelho com verde na franja (já era Natal? Ela veio como um presente para vida do Café). Ele ficou tão feliz como nadar na praia, comer pão, picolé de maracujá e tudo mais. Parecia um bobo apresentando suas facetas e seus gostos a Milka e ela mesmo tímida, se mostrava bem contente. 

Mariana e Sam os observavam e sorriam, olhando aquele romance... Eram um belo quarteto. Quiseram juntar tudo e multiplicar: Família. Resolveram então que seriam Mariana, Sam, Café, Milka, um bebê e alguns filhotes... Então chegou: Samuel; Marrí, Capuccino, Pipa, Camí, Laurinho e Ninho... Eis que a felicidade ficou, com seu combo, mais completa. 

terça-feira, 20 de novembro de 2018

365

365 dias... Que eu aceitei aquela proposta cronologicamente, rápida. Faz um ano que eu tenho sucessivos beijos bons; faz um ano que eu gosto especialmente do cheiro e dos abraços de alguém; do jeito que rir; que se aconchega, que fica envergonhado, do jeito metódico de fazer algo, de alguém que se irrita e eu acho até graça, que chora e eu acolho até a alma...

Que voa sozinho e me deixa aqui esperando voltar testando minha paciência em aguardar pra ouvir então algo; alguém que tem tempero bom e não só me lembra, como trás água; que ligava para eu acordar, que me chamava de sumida, porque eu era mesmo; que se preocupava se eu tinha comido para então poder sair e não passar mal; que consegue ser mais sensível que eu muitas vezes; que me repreende e me ama; e diz isso todos os dias.

Já faz quase um ano que moramos juntos (sim, foi rápido mesmo!), e quando penso no nosso namoro quase não lembro como era sem ele morar comigo. Já foi/é um protótipo de casamento, então... 

Que me ama mesmo eu lembrando o que ele disse no verão passado, mas esquecendo minhas chaves, não sabendo onde coloquei os cartões e quanto temos exatamente de dinheiro para fazer as compras; mesmo eu molhando todo o piso do banheiro, espalhando cabelos na casa; esquecendo a roupa na máquina; deixando cair coisas na cozinha; não salvando minhas coisas direito na nuvem e pedir pra que ele faça, que formate meu notebook, baixe meus programas; fazendo ele esperar, esquecendo de avisar que cheguei; chamando pra cama porque eu estou com sono; que me ama mesmo eu não sabendo fazer cuscuz, pirão e café direito; mesmo eu falando sequencias de como resolver algo e articular já falando e querendo que ele acompanhe; mesmo eu acordando e querendo falar sobre sonhos; mesmo eu gostando de astrologia e falar em códigos; mesmo eu gostando de escuro e silêncio; de pedir pra que ele fure as paredes porque eu quero mudar as coisas da casa; mesmo eu ficando quieta ou falante; mesmo eu machucando sem querer; mesmo eu sendo tão minuciosa com palavras.

Que ama mesmo eu querendo abraçar ele quando está com calor e beijá-lo quando não está conseguindo respirar bem (nariz obstruído); mesmo eu ficando no celular quando assisto filme de suspense ou terror, só pra não assustar ele quando eu grito; mesmo eu rindo alto de madrugada antes de dormir; mesmo eu inventando mil nomes pra ele; mesmo eu parecendo um gatinha, ou uma loba, vez ou outra; mesmo quando eu mulherão, ou uma simples menina... Mesmo meus cochilos durando horas, mesmo eu assistindo vídeos engraçados ao acordar, rindo muito e querendo que ele veja todos; mesmo eu escolhendo quase sempre pizza e chocolate como lanche; mesmo eu dando várias idéias do que jantar, mas não conseguindo escolher quando ele pergunta; mesmo eu querendo pintar o meu cabelo e ficar em dúvida entre duas e pedir pra ele dizer o que acha melhor; mesmo eu levando o carregador dele ou fone para o trabalho sem querer; mesmo eu sendo um amor e maravilhosa, mas bem chata vez ou outra... Mesmo eu sendo o que eu quero ser; ele parece que absorve direitinho e com muito amor tudo que eu sou de boa, e essas coisinhas aí... Dar pra relevar, reclamar (risos), conversar... Ele leva bem. Amém. 

Pois é, já faz um tempo que a TV quase não mais fica desligada, que meu violão tem alguém que o toque; que eu escuto o som das duas coisas ao mesmo tempo; que eu não lavo mais tanta roupa (mas, estendo e guardo, ok?); que a pia com louça fica mais cheia, que o fogão fica respingado com temperos, que a casa é mais varrida, que minha cama amanhece mais bagunçada, que tem alguém que mora lá e vem me perguntar onde está os paninhos, se tem remédios e outras coisas (mesmo essas coisas ficando sempre no mesmo lugar); que divide o lençol comigo ou puxa o meu pra eu dividir; que me dar cheiro pra dormir e vai assistir ou jogar; que fico esperando terminar a partida pra conversar porque é online e eu aprendi a respeitar; que volta pra cama e eu acordo e fico fazendo carinho até dormir de novo.

Faz uns meses que alguém come macarrão instantâneo comigo para não fazermos almoço (as vezes); que saímos para comer, mas quer levar algo porque pensa no bendito café que vai tomar em casa; que é sonhador nato; que sabe fazer massagem; que é argumentador demais e quando é pra falar de sentimento foge as palavras; que é impulsivo; que a cara não mente, que é sincerão e me faz mudar de cor quando isso é na frente de alguém; que "tudo quer saber e saber fazer"; que fica inventando histórias só pra brincar; que perdeu o medo de altura da nossa varanda, mas se for pra varanda quase vizinha já não é a mesma coisa; que quase não se espanta com nada do comportamento das pessoas; que fica me ponderando a segurança em ruas, praias, etc, porque sabe que eu não vou me atentar tanto e ele analisa tudo antes e na hora de forma metódica; que toma vinte banhos por dias; que bebe vinho como se fosse suco; que finge esquecimento ou dúvida, só pra eu inventar e preparar comida pra nós; que lembra das chaves, mas não lembra documentos; que rir e até já se acostumou com meus desastres e eu com o jeito dele mais devagar de resolver fazer algo; que nunca acerta onde deixar a bucha de lavar a louça no lugar dela, mas que deixa os livros alinhados na mesa.

Faz um ano que minha garrafa térmica para café já não é mais minha; que eu já não fico mais tão sozinha; que tem alguém que deixa a mesa para refeições com livros, notebook, carregador, fones, remédio e algo mais que vá usar; já faz um tempo que eu reveso quem lava o banheiro; que escolhe filmes e séries pra assistirmos todos os dias; que engorda e se exercita só se for comigo; que vira do avesso algumas teorias minhas, que me já me fez chorar por estresse, que eu também já o fiz (mas foram pouquíssimas vezes), mas mesmo chateados, insistimos sempre em respeitar um ao outro... Faz um ano que alguém meche com meus hormônios só pelo cheiro e eu tenho um esforço, por vezes, surreal para controlar. 

Faz um ano que decidimos construir um relacionamento bom, um ano que a gente estimula o melhor do outro de forma saudável, eu não sei se seria exagero, mas parece que contabiliza um ano que dia após dia, foi colocado umas doses de amor (todos os dias) por ambos e que apesar de haver algumas adaptações e esforços, podemos ser muito nós mesmo livremente. Hoje eu reafirmo, continua sendo uma das minhas melhores escolhas e é com esse rapaz aí que quero dormir e acordar todos os dias (bem!).

Que nossa aliança esteja firmada com Deus, porque ele é o elo essencial para a construção do bem de Nós.

PS: Amo você, gatxinho. Ah... Eu amo muito! Sou grata de todo coração por nós dois juntos. Eu estou gostando desse negócio da gente namorar, vamos a mais um ano de novo... Namora comigo? 


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Mariana e o Café

Se é pra falar de romance, tenho que descrever a relação da Mariana com o Café. Ela tinha doze anos quando sua avó resolveu dar a ela um cachorro, pois a via muito sozinha quando em casa, seus pais se divorciaram, seu irmão casou cedo com uma moça e foi morar em outro país; ela certamente precisava de afeto, alimentar essa troca, ao mesmo tempo que, deveria desenvolver cuidado com o outro (tinha ficado meio egoísta por defesa). 

Dona Laura, senhorinha simpática, sua avó, morava no interior, há alguns quilômetros e só via a neta uma vez na semana quando a mãe de Mariana ia sempre visitá-la aos domingos pela manhã. Na casa da avó, ao chegar, iam direto pra cozinha, quantos aromas sentiam lá, sua avó caprichosa sempre as recebiam com uma mesa muito bem posta, arrumada, com flores frescas em um vaso de vidro, aquelas louças decoradas que ornavam perfeitamente com as toalhas de mesa alegremente estampadas e coloridas. Uma refeição banquete para o paladar, para o olfato e para os olhos! Ali, na mesa entre prazeres, elas falavam do cotidiano e histórias, nem sempre tão agradáveis, mas o contexto e a sábia Dona Laura, amaciava. Eu posso falar mais sobre ela depois, esta senhorinha linda cor de cacau. 

Quarta-feira, aniversário da pequena Mariana. A mãe levou a garota ao shopping, comprou roupas novas; renovou o cabelo no corte e na cor, ela agora não só tinha lindos cachinhos cor de mel, mas também um rosa nas pontas. Isso a deixou mais animada, e também porque encontraria suas amigas a noite para ir a uma pizzaria. Mas ao chegar em casa, do seu cabelo a ao teto da casa, uma explosão de cores! Muitos balões e uma mesa maravilhosa com doces, muitos sorrisos e aquela música familiar de "parabéns". Foi então que veio sua avó com um lindo presente de fita vermelha no pescoço, era um cachorrinho marrom escuro, de olhos bem redondos e abrilhantados, um labrador, um amigo que ela logo chamou  prontamente de Café. 

Café, como seu próprio nome, era enérgico! ...

(continua)



Desabafo de desejo

Que caminho de pecado eu querer tanto você... Poder ser livre em ti! Aff... Aflita.

domingo, 18 de novembro de 2018

Medo, fetiche e sonho

- Só um segundo... 
- Que? 
- É a minha primeira vez. Eu preciso me concentrar pra respirar melhor. 
- Tudo bem... 
- Não servem remédios pra ansiedades aqui? Algo pra dormir durante todo o vôo? Pra que serve isso aqui...? 
- Moça, fica tranquila. [Falou o homem da poltrona ao meu lado] Por que não vai comer e ouvir música? 
- Você está me zoando, não é? Eu ficaria enjoada... Enfim. Desculpe. Estou nervosa. Qual seu nome mesmo? 
- Tudo bem. Douglas. E o seu? 
- Susana... Quantas vezes já viajou de avião? 

E tudo começou a partir desse diálogo. Eu o atropelei em palavras de tão nervosa e ele tinha uma calma... Feito onda que vem forte e chega manso na terra. Assim era ele, viril e sutil. Esqueci meu medo de voar de avião depois daquela voz calmante, daquele jeito interessante... Boca, impossível que beijasse mal, seria? Uma barba bem feita, um relógio no pulso, um suéter azul escuro contrastando com sua pele caramelo; ele falava e eu prestava atenção nos seus traços. Lindo e parece tão saudável. Não tem aliança? Perfeito. Ele também gostou de mim, compartilhamos risos, olhares que falavam mais, um toque na mão, um beijo suave e... Turbulência! Algo aconteceu de errado no avião! Minha vida acabaria ali mesmo nessa tragédia! Logo quando eu conheci o cara que poderia, que poderia realizar um sonho meu! Pedi algo inusitado: 

- Faz sexo a primeira, última e única vez comigo no banheiro? 
- Você está louca?? 
- Ao menos a gente morre feliz! 
- Você é louca! 
...

- Mas vamos! Tentar me desconcentrar disso aqui, eu não sei se consigo! M-o-r-r-e-r feliz, ok! 
- Então vamos!

Foi o sexo mais louco e gostoso que eu poderia fazer naquela cabine que balançava tanto que me senti dentro de uma batedeira. Terminamos... Com uma adrenalina nas alturas, estávamos no céu, sim estávamos!! E como quem vos fala não veio do além, pois é, eu sobrevivi. Engravidei, realizando assim meu sonho por meio de um fetiche voado: Mãe, sem marido pra intervir e gerar uma educação machista. Feliz. Ele... Bem, morreu, depois de ter dado continuidade ao seu gene (que pra mim era o que importava). 

Desde então não viajei mais de avião; não estar nos meus planos outra gestação agora.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Monotonia

Ela andava rápido como se estivesse pronta para pular num vagão de um trem em movimento, sempre de calça jeans até a altura dos joelhos, tênis, blusa branca, preta ou cinza; uma bolsa tipo daquelas de carteiro cor de chumbo; um rabo de cavalo ou um coque mal arrumado que deixava o cabelo de fios avermelhados sempre com mais charme e um óculos que mais parecia um acessório de composição do que algo para proteger seus olhos. Eu achava linda aquela mulher de pele clara, monocromática, aquela do cabelo aquecido passando pela calçada como um vulto e parando apenas para esperar o semáforo deixá-la atravessar. Eu a observo do vidro que nos divide, entre uma calçada e uma cafeteria que eu costumo ir antes de trabalhar... 

Como seria o nome dela? Simples, duplo, pequeno, grande ou de detalhes exagerados? Poderia ter três letras, acho que já a definiria. Ana, Eva, Lis, Zoe, Mel, Isa... Pra onde ela deveria ir assim sempre que eu a via? Sua roupa não me dizia nada. Seria uma babá? Uma fotógrafa? Uma aluna? Uma micro-empresaria? Certamente... Com os passos firmes, velocidade, essa mulher poderia ser tudo e ir aos lugares mais incríveis que ela possa imaginar.

Mais um dia e lá vem a moça. Olha só! É a primeira vez que eu a vejo sorrir. Hoje ela veio pausante com um cachorro peludo cor de chocolate nos braços; hoje ela colocou um calçado vermelho, uma tiara azul no cabelo... Hoje ela continua linda, mas colorida! Resolveu entrar aqui, posso observa-la tão próximo...

- Bom dia! Um café expresso e pão na chapa, por favor. [Falou se dirigindo a atendente que estava do outro lado do balcão.] 
- Bom dia! Lindo cachorro! 
- Obrigada... [Disse sorrindo] 
- Vou fazer o pedido e já te chamo, se quiser sentar ali. 
- Sim. Ótimo! Meu nome é... 

 Ah... Não! Coloquei os fones no ouvido e levantei para sair. Ela hoje veio para desconstruir o meu admirar a sua monotonia cromática, nome simples, seriedade e velocidade no caminhar. Ousadia demais pra mim, preferia deixar preservada a poética no seu passar cotidiano! E então, já na calçada, olhei pra trás e ela havia tirado os óculos, me olhou, sorriu levemente e observei melhor...Ela tem cavinhas! Parti, parti platonicamente de coração estraçalhado porque aquela mulher ganhou cores.
...
 - Mia, seu café está pronto! [Exclamou a atendente]

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

"O que aflige você em relação a igreja e política [social]?"

  • Usar o nome de Deus e a palavra vinculado a coisas absurdas para influenciar uma massa sendo herege e disseminando isso;
  • Colocar em cheque a credibilidade da igreja aos que não são cristãos praticantes e aos próprios membros, os testemunhos; 
  • O que algumas pessoas podem pensar e fazer por meio dessas heresias, o que outras podem sofrer com isso e não se sentirem acolhidas;
  • O pensamento acrítico; 
  • A imposição do que é correto a um público ignorante, mesmo sem a pessoa também ser convicto do assunto. 
E o que eu tenho a ver com tudo isso, se não sou eu que estou fazendo e Deus sabe do coração de cada um? Onde houver ódio, eu quero plantar amor até onde eu puder; onde houver heresia e por outro lado discernimento em mim, eu quero levar luz para outras pessoas; onde houver medo, eu quero levar acolhimento; onde houver distanciamento de Deus por terceiros, eu quero mostrar uma vida com Deus mais atraente... Sim, é por isso que eu me incomodo e não acho normal as pessoas perecendo e eu não me expressar contrária a isso; ou ficar no meu discurso particular, pequeno e em redoma, como se Deus não tivesse dado voz a nós Ele por meio dEle para defender e pregar o evangelho dEle. 

Mas enfim, tomarei cuidado para não plantar por meio da defesa tudo disso, desrespeito ou envergonhar meus irmãos...