Insiste em transpassar a barreira e se passa. Passa muito, passou ano. Construiu ponte, curiosidade, apelo e desejo. Insistiu em ficar e permaneceu ali.
Passou anos construindo permanência e para suprir suas faltas se lamentava, se arrastava, se engraçava, chorava; colaborava no serviço, contava piadas sem graça e acariciava; tudo isso deixava de lado o que realmente pensava sobre o que vivia onde ele não era o centro. Onde não eram o centro. Para além desse particular o que faz e é você?
Ao expressar uma posição mostrou a construção dos seus passos. Será que dar pra deixar passar agora essas linhas de pensamentos e comportamentos que objetivamente apareceram? Passou. Passaram e continuaram; e agora uma exposição aconteceu de algo que se ocultava, ele "se passava".
Vai deixá-lo ir? Vai deixar passar? Ou vão insistir agora permanecer novamente?
Ele "se passa", não paro de pensar... Se não fazer algo agora, fará depois? Deixar passar o tempo... Pra vê? Ou para desvê? E nisso o tempo em si é que vai passando; mas a essência vai percorrendo os dias. Vai levando até o que não é essencialmente bom ficar.
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