quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Meu coração azul (já não pulsa mais)...

💙 Eu fui rever as nossas conversas escritas, pois é, ainda não apaguei, porque queria rever tudo antes de apagar. Como se apagar os vestígios fosse apagar a história em si, mantive. Para analisar como eramos, por qual motivo passei a gostar, por quanto tempo foi fluindo e era bom, como foi, porque foi acabando... Pausar, investigar como aconteceu. E ao ler, eu ria, e rindo eu descobri, foram os risos que fluíam fácil, foi o bom humor principalmente que me conquistou. A comunicação; ele sabia me ler. 

Lia a minha espontaneidade, a minha timidez, a minha graça, a minha loucura, a minha "fofura", a minha tristeza e dúvida; a minha ousadia e lia bem, a minha "zoeira". Ele captava exatamente o que eu queria expressar desde o primeiro dia, ele sabia me ler como se me conhece muito ao ponto de não não pedir explicação, ou dar confusão. Quão me conquistou isso, sempre. Além disso, ele sabia como me responder, até o dia em que ele decidiu se afastar de mim, fui ficando sem saber como me expressar, se tornando estranha, mas ainda assim ele se afastou me respeitando. 


Fica as lições, mas até que enfim está indo embora do meu coração... Eu gostava tanto da gente, eu jurava que a gente seria nós, agora já começo a nem lembrar (a menos que me esforce), nem devanear mais com ele. Já era hora... 

Finish do meu coração azul.



Morais da história: 
Ele me mostrou o quanto eu poderia achar alguém próximo do que eu queria, o quão idade a menos não tem nada a ver; o quanto alguém com bom humor pode esconder uma vida estressante, com traumas, com tantas dificuldades e medos; o quanto rock é legal e que tem vários tipos, o quanto um cara pode ser fofo e divertido, sem ter uma gota de melosidade; e que a gente pode gostar de alguém e ao mesmo tempo, não está ou sentir preparado, deixando simplesmente passar.



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