Para namorar precisamos de atração, seja ela física, de interesse, ideias ou mesmo de achar que o outro completa em alguns aspectos. Algo, ou vários elementos atraem e é nisso que devemos ter cuidado: O que atrai e o que sustenta.
"Sinto falta de... Opa, você tem isso, quero pra mim."
"Você sente falta de... Eu tenho isso... Quero te dar..."
Na segunda há o perigo diante dessa "nobreza", em busca de salvarmos de alguns aspectos contexto, ou dele mesmo, de querermos ensinar e provar que existe sim algo melhor, podemos ficar mais, ir ficando, nos apegando a esse cuidado e algumas boas trocas e no meio desse caminhar, se o outro continuar na mesma linha, seu posicionamento acaba na verdade causando dependência dele a você. O relacionamento passa a ser ruim, ou na verdade, desencadeia mais ainda o que já não era muito bom. Porque o foco deveria ser crescimento mútuo que é indispensável. Em um namoro algo que passa a ser unilateral será sempre inviável. (Lembrar disso)
Em algum momento, o excesso da falta aparecerá gradativamente em cansaço, em confusão, fuga, desanimo... Diante do sacrifício do nosso ser para que o outro viva enquanto esse está perdido, sem saber cuidar de si, como saberá cuidar de ti?
É unilateral. Inviável...
No fim, o pior dos fins, fica por não querer parecer abandonar, cansa tanto que não consegue mais ficar e foge; deixa lá o outro com uma sensação de abandono ainda pior. Ajudar alguém a despertar o que há de melhor nela é uma coisa, ser muleta, ambulância, duble e salva-vidas; sacrificar vários elementos essenciais para seu bem-estar na tentativa do outro se encontrar... Ou seja, tudo que sacrifica a tua paz, é inaceitável.
Pensar no que te motiva a ficar.
Ficar no que te motiva a estar bem.
Contribuições recíprocas...
Em um relacionamento a dois, algo que passa ser unilateral será sempre inviável. Sempre!
Ou ajusta, ou... Acaba. Primeiro individualmente, posteriormente com os dois... Acaba. Independente do tempo, vai chegando a ruínas.
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