Hoje eu analisei um sonho (de sono mesmo), demorei horas até entender. Dormi novamente, persisti e mudei a estratégia para pensar. Decifrei. O coração avisou que as conclusões tinham sentido e as amigas também (adoro elas por serem tão acolhedoras e sim, elas fazem questão de ler, saber, se preocupar, ajudar, estarem juntas...etc. São lindas! Um presente que Deus me deu esse ano. Gratidão. Falar com elas está sendo muito essencial para o meu crescimento e equilíbrio como pessoa, voltando...). O sonho parecia bobo, inusitado e ousado também, ora engraçado, ora estranho e outrora "caliente". Mas depois de analisado, a coisa era séria. Era meu inconsciente, subconsciente... Falando o que eu estava sentindo, passando esses dias. Analisar sonho tem dessas, você descobre seu íntimo; é como se acesse o coração pela via psíquica e parar pra ouvir, saber decifrar e ver, nossa... quão revelador é. Alguns são tão importantes...
O que senti quando soube do conteúdo: contradição. Uma vontade de falar tantas coisas e ao mesmo tempo de não dizer mais nada; apenas sentir processando em mim. Não era articular, pensar nisso ou naquilo, era sentir ou não sentir sem necessidade de justificativas pra isso.
... Me arrumei pra ir para aula (especialização). Enquanto me arrumava, ainda pensando sobre, pedi que o universo conspirasse ao meu favor pra eu não só encontrar uma solução, mas resolver; que viesse a mim, uma forma porque não estava encontrando; e então quando vou pegar meu celular pra chamar a pessoa que está comigo nessa confusão toda; uma mensagem de outra: Ju / Boa tarde/ Como você está? E eu fiquei...: "Sério?" Dias e mais dias sem falar com essa pessoa, a qual na verdade conversou comigo num impulso de um post e eu não tinha intimidade; falamos outros dias. Ok... Conversamos novamente hoje e foi bom; e a conversa fluiu e quase que não vou para minha pós (porque já não estava muita dada a uma concentração). E eu queria mesmo era poder sair com meus amigos.
Por uma leve coisa do destino; os caminhos foram desviados, mas a vontade ficou de fazer outra coisa e não assistir aula. Porém, pelo menos me despertou uma solução nesse contato; de ir em frente, porque a um mundo para além desse que estou e as coisas podem sim dar muito certo; mas uma coisa de cada vez.
[As coisas e pessoas certas para os momentos devidos podem aparecer. (Em relação à tudo!)]
A lua estava lindaaa... Como eu queria poder estar com os pés na areia! Mas fui lá cumprir a "tabela" ou isso, ou ficar em casa com trocentos pensamentos desinteressantes. Porque eu não tinha com quem ir lá para praia.
Melhor mesmo foi não ter ido, a aula foi boa, acalmei meu coração e não arranjei mais coisas a pensar a não ser: "Caramba! Quanta coisa de design ainda não sei/ sabia! Que nomenclaturas interessantes..." E: "Não tenho que resolver nada hoje. Respeitar o meu tempo pra fazer isso... Deixar sentir mesmo. E não arranjar mais problemas."
Ainda veio uma frase que foi um soco no meu estômago (como a vida é vez ou outra): "De que adianta pedir um sinal para o universo se nem teu coração você escuta?" Minha nossa! Já estava pra ouvir o que ele tem a dizer e depois dessa então... Mas continuo confiando na orientação de Deus em sua sabedoria e nas energias do universo. Sim, estou aberta às "sugestões", porque os pensamentos por si só não estão sendo suficientes. Sinto-me um tanto perdida em relação a alguns contextos, mas sentindo também, incrivelmente mais próxima de mim como se mesmo doendo, coisas boas pudessem vir a acontecer depois, de mim pra mim, do que Deus tem reservado e do que as energias estão trazendo. Me sentindo aberta e mais "transcendente".
Quase que me espanto e me desculpo de mim mesma pelo que deixei de me ouvir e me cumprimento sem roupa nesse encontro dizendo o quão interessante está sendo apesar de doloroso, me conhecer.
Com a bênção de Deus, irei dormir, com os desejos do meu coração, por hora, calados; com o meu Eu cansado, com as energias me transpassando e biologicamente, com sono.
Até outro dia, querido "diário".