quinta-feira, 29 de junho de 2017

Versões, relações e observações

A gente pode ouvir a mesma coisa, mas vindo de pessoas diferentes, nos propomos a ouvir de formas distintas e receber com agrado ou indiferença essa tal coisa.

A mesma pessoa pode ter características mínimas de algo e só desenvolverá com alguém que mereça receber ou ajude a desenvolver isso (isso sendo bom ou ruim); pode ser de um modo pra uma, de outro modo pra outra, depende do que ativa os despertares.

A mesma situação pode ser poligonal, em suas várias facetas: os lados bons, os lados ruins... Há óculos para enxergar os dois ou um só modo, enxergar de perto e de longe. 

Há um mesmo lugar em que pode ser enxergado de forma poética, para além de sua estética óbvia de um beleza ou não; que só terá consigo poesia se quem ver tiver disposição e sensibilidade para ir além.

Há uma bênção que pode ser recebida com revolta ou agradecimento.

Há palavras que podem variar intenções somente pelos tons, mesmo sendo ela mesma!

Há sentidos e sentimentos... Há sensações e certezas, até vir outra resposta daquele dia ou do coração.
 
Há uma diversidade naquilo que aparenta em alguma classificação, olhar e ouvir ligeiro, ser igual.

Mas a maneira... O tal modo, o seu dispor, revelará o jeito; revelará o que é verdadeiro não do que vem, e sim de nós mesmo, do que está dentro de nós e das nossas intenções; do que estamos repletos; do que fica ou do que vai; do dia que somos a mesma pessoa, mas com outra roupagem (diante do contexto do hoje).

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