sábado, 14 de outubro de 2017

Cronologia desrespeitosa

💙Pela primeira vez fiquei sem jeito pra falar. Senti - me estranha depois de conversarmos os espantos, de está tudo muito intenso e rápido. Uma cronologia desrespeitosa com o tempo em si. E o freio do medo proveniente das razões do tempo e sobre o que se espera ou não, do futuro chegou a nós como se não pudéssemos simplesmente viver o agora. [Não podemos?]

Eu que desde muito tempo planejei tantas coisas na vida, decidi não ter planos pra essa parte agora, deixar ir... Eu que sempre quis algum tipo de controle e agir com ponderação, decidi só ser como o contexto me pedia, com o que queria. Permiti-me ser "apesar de", nos impulsos do que governaria a minha lua. Sem roupas, ou melhor, vestida só de mim. Agora uma pausa e objeções, numa realidade esclarecedora, posta nas palavras os juízos, certezas e seus inversos; o medo de pensar no futuro que a vela nos está levando.

[Eu estava adorando a viagem e esqueci de pensar na chegada, lembraste disso e eu pergunto, mas era pra pensarmos nisso agora? É importante saber onde se quer chegar, mas o coração dirá com o que se tem, não mais as razões; porque o que nos une, eu nunca vivi e desconheço a forma de lidar; ou não quero rotular por hora, assim sendo, não era pra esperar?]

Não quero parar pra pensar agora. Seria insano demais só viver? Eu estou cansada de pensar sobre... Querendo apenas experimentar sobre... Posso pelo menos em um momento da vida me lançar sem medo, ou a realidade sempre, uma hora, impõe o contrário?

Com palavras se foi posto o receio, que apesar de normal, queria ter deixado calado. Essa Ă© a verdade. Parcialmente, estranha agora.

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