terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Fite e encare.

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Quando você ama, você fita a pessoa...
Quando você ama na verdade, você encara o que vier.
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Uma guerreira exausta

Há muitas causas nobres para se lutar no mundo. Refleti. Mas infelizmente, eu não posso deixar de admitir que meu coração estraçalhado por mal de amor com um homem, me desconcentra. Vez outra, sinaliza ferida aberta ao mandar impulsos nervosos e mentais para o meu cérebro. "Insights" cobertos de devaneios, ansiedades. 

Eu fico até com raiva por sentir tanto em relação a essas coisas. Mas é latente, devo confessar o quanto as relações amorosas me afetam, por ser inegável mesmo isso; e pronto, aprender a lidar.

Orei mais uma vez, porque pra um combate eu não posso ir sem Ele. Falei sobre essa constatação; em lágrimas sobre o quanto doía, sobre o que eu queria... "Quero um homem segundo teu coração. Que seja tu que ensine a ele como me amar; a construir uma família com bases sólidas, quero alguém que me aproxime de ti."

Eu pensei em tantas coisas antes pra pedir ou falar, mas rasguei minha lista mental. Porque eu percebi que poderia vir um rapaz com diversas qualidades e admiráveis por mim; com vários itens da minha listinha, com dedicação... Nada disso valeria muito (como eu já havia pensado e vi na prática). Preciso de um cristão. Pois, isso compactua com o laço mais valioso da minha vida. Então se há algo fundamental pra dar certo, a base é essa. 

"A base é o diálogo."
"O amor é a base."
"Querer dar certo é a base."

Por vezes o diálogo falha. Parece que construímos uma torre de Babel em pequenos metros quadrados da nossa própria casa e corações. 

Ás vezes a gente quer explicar tantos de nossos desejos, alimentá-los que confundimos nossos propósitos e já não sabemos nem mais como amar. Sentindo? Fazendo? Sendo? Como mesmo?

Procurando encontrar a si, tem vezes que perdemos o outro de vista; os outros, as nossas referências... Ou, perdido de nós, queremos absorver um pouquinho do que cada um é e aconselha; nos debruçamos em tantos saberes para acertar, que o filtro obstrui; pede: Calma! 

Eu não tenho como não viver com Deus. Elo do melhor de tudo. Elo do melhor em tudo. Se não for com Ele... Eu nem sei de mim. Eu me encontro melhor quando estou com Ele; eu me sinto melhor quando aprendo com Ele, eu faço melhor quando é com Ele e para Ele. Eu encontro paz no caos no aconchego dEle; eu ganho forças nEle. 

[Como é difícil quando eu não entendo. Mas como é  mais difícil quando eu não te sinto... Eu te agradeço mesmo sem ver o que tens feito. Mesmo confusa eu te agradeço. Mesmo parecendo nada fazer sentido eu ainda agradeço; mesmo doendo eu agradeço; porque eu sei que as incapacidades estão vindo de mim, e não de ti. Sei pela minha fé e a tua fidelidade, que tu não me abandonaste. 

Pelo teu amor, misericórdia e graça, mesmo eu sendo pecadora, a tua presença é inquestionável. Tantos meios querem me afastar de ti, me por em dúvidas, me deixar envergonhada, me sentir indigna... E eu sou, eu tenho. Mas não quero virar a face pra ti, eu quero absorver a tua luz e tirar de mim, minhas escuridões. Mesmo falha, eu me prosto e ouso a te pedir: fica. Deixa eu ser contigo. Me transforma... Me... Tudo contigo.]

"Inquestionável". Foi a palavra que sonhei vindo de conselhos de uma criança. Avisava ser inquestionável eu poder me chegar a Deus. Estando eu como estivesse... 

Em meio a oração, tive um lapso: Hoje não quero orar só por isso mais uma vez; só por mim ou agradecendo até quem tenho por perto... Descentralizei de mim e comecei a citar nomes, como se eu pudesse abraçar um pouco cada um em oração... E foi indo... foi indo, não lembro de dizer amém; adormeci. 

Quando eu acordei... Pela primeira vez em tempos, o rapaz (ele do meu mal de amor) puxou um diálogo , e lançou um mini texto centrado, límpido, coerente, organizado, amável, tranquilo, esclarecedor, pretensioso e admirável. E pela primeira vez, eu concordei com tudo, o que é de se admirar mais ainda. 

Será coincidência? 

Nos vimos. Não conversamos os "por menores"; mas a gente se permitiu nos encontrar desarmados de novo. Como se tudo que aconteceu não tivesse passado de uma longa discussão dentro de um parêntese; a gente amou tranquilamente um ao outro de novo. 

Independente dos resultados dessa luta, não há falta de vitória com Deus. A oração era "que seja feito conforme a tua vontade"; doendo ou não, eu teria que aceitar, porque seria feito o melhor. E assim foi, assim é, assim será. 

Sabe quando seu coração descansa? Foi isso. Amém, amém. Já estava sem força a dias... 

sábado, 30 de novembro de 2019

Para me atrair, para me ter inteira

Preciso de uma pessoa objetiva, no que sente, nas pretensões do que vai fazer com isso e que prove nas  práticas isso também; pra eu me sentir segura e conseguir me doar (por inteira) e ficar bem, fazer de tudo pra dar certo. 

Era seu caso. Agora não é seu caso. E é por isso que não está dando certo. 

P.s: Nota de resumo enviada.

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Que triste...

Que triste abrir mão das certezas plantadas no peito. Que triste saber que... Sonhou a toa. Sonhou pra queda ser maior. Apenas. Por que valeu de quê? Que triste. 

Tudo acabado por... "Preciso me encontrar." "Preciso resolver minha vida." "Você não merece essa situação." "Não merece estar presa ao meu tempo." "Você merece mais do que eu." 

O que impulsiona isso? O que impulsiona isso??? 

Intuição. Foi a resposta. "Sinto que a gente deveria acabar e que você vai ficar bem."

Eu: "Sinto que a gente deveria acabar. Mas não sinto que acabou de todo. Que fechou. É bem sem lógica e inadmissível pra mim. Acabou estando bem? Se faltava apenas com alguns ajustes que todo mundo deve fazer na vida?" 

Sentimento sem força, eu penso. Ironia: Terminar porque fomos e somos bom um com o outro. Já aprendemos tanto, agora é hora de partir? Então a missão acabou? Era isso? Só um curto período? 

Morte. É como se fosse isso e eu tenho que lidar. Foram os planos, sonhos, a união, o "fazer dar certo" que morreu sem ser eu a assassina... Pensava que que se chegasse ao ponto de terminar por essas questões, partiria de mim, tão sobrecarregada, eu, eu mesma poderia justificar o término por falta de: "Atitude" ; perseverança para realizar sonhos e até, cumprir com responsabilidades. Sim, fui eu que afirmei que continuando assim não daria certo. Realmente, não deu. Mas a decisão, não partiu de mim.(!)

[E isso já faz um mês. Mas só hoje, consegui externar algo um pouco mais claro.]

Como querer alguém diferente na real, se esse foi o mais próximo do que encontrei que era "meu número"? Não tem ninguém perfeito e ele foi o que mais achei... Cabível. "Amor tranquilo". 

Eu estou muito triste... Ninguém dimensiona o quanto. Por mais que eu fale, brinque com a situação, encontre mil subterfúgios. Eu estou triste. Coração estraçalhado juntamente com muitas das minhas esperanças. 

Pensei que seria dessa vez e me enganei muito! O meu coração ter ficado tranquilo falhou? Eu me pergunto diante de tantas certezas que eu tinha como vou saber em outra circunstância se eu estou certa? Se é algo realmente bom? Quando saber que não vale por muito tempo se eu não confio mais nem em meu coração? Nem mais em minha intuição. Nem mais em meus filtros. E... O que mais me entristece: não ouvi eu a Deus, mas sim algo ilusório e pensei ser resposta de Deus?? Que triste isso! Pior coisa. 

Mas tudo foi verdadeiro. Alguém pode dizer. A gente pode dizer... Porém, pra durar pouco? E como eu vou saber agora quando vai durar muito? Como eu vou saber tantas coisas se meu sensor me enganou? Eu estou muito triste. 

Deus sabe as orações que faço todo dia. Mesmo tendo dias que não sei mais o que orar. Deus sabe das minhas falhas em busca de acertar, da minha imaturidade, medos, inseguranças... Ele me ouve tanto. Gostaria eu, ouvir nitidamente a Ele. Estou tão perdida... Não estou cega. Olhos estão bem abertos, eu não estou sabendo é lidar com o que vejo, com o que é. 

É. É nítido que estou muito triste, de escorrer pelos olhos e muito de tudo isso, parece tão em vão. 

Desabafo da desorientação pós término

Tanto amor e zelo depositado... Não há arrependimento, eu faria tudo de novo. Há uma... Falta de chão. Uma sensação de não saber mais como ser com outro. Com ele mesmo, comigo. 

Dois relacionamentos. O primeiro eu me cobri de adaptações ao outro. No segundo, fui tão inteiramente eu... E estava funcionando até que... Não. "Não se culpe, pare com isso, para além de você, existe alguém, eu." Eu ouvi dele mesmo. "Você não fez nada de errado ele é que não soube aproveitar da melhor forma..."

Lerdo. Pensei. Como posso eu amar uma pessoa que é lerda em seus anseios? É tão incabível pra mim que eu começo a questionar o sentimento dele. E ele garante: "Tem sim!" Etc. Lerdeza e sentimento grandioso andam juntos. Mas que [adjetivo esdrúxulo] junção é essa?? 

Eu tão resolutiva e em busca de organizar os relacionamentos, eu que agarro isso com unhas e dentes pra fazer dar certo e ainda quero a liberdade e ouvir o outro; quero algo espontâneo, fluído no sentimento... Estou (estou?) com uma pessoa cheia de sentimentos, mas altamente desorientada com o que fazer com eles. 

Eu guio? Não está dando certo. Eu imponho? E como fica a individualidade do ser, a espontaneidade? Eu fico? Eu vou? Eu que estou desorientada por osmose agora. 

Lançando coisas, nada atinge pra resolução, então eu lançarei algo que pouco faz sentido: eu me lançarei longe, eu me lançarei por outro caminho sozinha! E me fazendo sozinha eu darei o espaço pra ele se refazer, sem mim.

[Dolorosamente digo isso, mas com um lampejo de um pesar já menor, pois, já estou bem cansada e passei a não ter mais certezas do quanto é bom ficar, e mais, cansada demais para ser criativa e pensar algo diferente.]

Se a gente se encontrar de novo, bem; caso não, eu lamentarei muito. Mas farei um favor a mim e a ele, de seguir ficando bem. Foi assim a intuição dele. Vou fazer acontecer na prática. Devo seguir "a dica" e ver no que realmente vai dar. Afinal... Eu fui posta nessa situação. Ele mesmo já decidiu e cá estou eu, ainda tentando entender, tentando ficar, tentando... Sozinha, não é?

sábado, 23 de novembro de 2019

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Remédio de pessoas

Uma pessoa jamais pode ser o remédio central para cura de outra. 

[Se o remédio não estiver sendo prontamente a cura em um dado período devido sua limitação, precisaríamos então substituir as pessoas?]

A cura deve ser um processo interno, divino e com uma rede de apoio descentralizadora. Um debruçar para o crescimento mútuo, visto que, um ser único, não significa o mesmo que ser sozinho, como também uma cura não deve ter uma via só para seres tão cheio de vielas como nós. 

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Palavras

As palavras nos transcrevem, mas são as ações que nos definem na coerência (ou falta dela). 

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Mergulho no caos

Os meus braços não alçaram o cuidado. Não. O caos chegou mesmo eu olhando e avisando ("Atenção ele pode chegar. Porque o que é grandioso não vem do nada. Vem de detalhes, dia após dia".) Só eu vi. Chegou; e quando chegou, eu inicialmente apenas suspeitei. Mas chegou e bem pior do que eu imaginava: Obscuro, rasteiro, duvidoso, nebuloso, subjetivo, confuso... 

Mesmo eu sendo acostumada a também olhar para o escuro não dimensionei, não dimensiono! Porque ele não veio dos dois, não veio de mim. Veio da parte mais gostosa da minha vida. Da pessoa que eu ficava mais contente em ver; e eu não estou conseguindo ajudar. 

Eu que ajudo tanta gente não consigo nos ajudar! Eu que tenho tanta paciência estou corroendo a esperar.; eu que sou tão cheia de luz como dizem, me apaguei; eu que mereço tanto (como muitos também falam), estou recebendo frieza e confusão. Eu que quero distância pra pensar, estou recebendo uma presença distante; eu que dependo da ação do outro pra tomar parâmetro e agir em adaptação pra equilíbrio, eu não estou conseguindo ler! 

Eu que durmo e encontro paz, não estou conseguindo dormir; eu que tenho Deus dentro de mim, não estou conseguindo ficar bem por muito tempo; eu que tenho certezas, estou recebendo o caos pra ter dúvidas; eu que sou firme, estou quase caindo, sem conseguir prever o soco, só recebo. Eu que quero ser forte, chorei no meu ambiente de trabalho; eu que quero ser mulher, me tornei mãe, amiga, irmã e não sei mais quantos papéis eu fiz por situações que me chegaram... Hoje não sei como ser, o que ser. "Você mesma?" Mas meu senso de justiça precisa ouvir o outro! O outro! O outro não fala pra eu saber como agir. O outro não situa!

Dois perdidos; e eu aqui procurando achar... Ele não está bem. E isso tudo é só uma consequência, porque estou com ele. Mas como eu ajudo? Já não sei. Parece que estou no mar do caos e a pessoa na praia. 

Temendo que eu me afogue, ao invés de ajudar, empurrou a minha cabeça pra de baixo d' água. Sem culpa. Foi só o desespero dele e a falta de experiência. Porém eu estou morrendo nisso! Se salvar? Sozinha? E se eu disser que eu não tenho medo do profundo? Que eu não tenho medo de morrer? Que eu sei que lá eu posso ter outra realidade e viver, mas o que eu não estou querendo é ir? Eu não quero é ir! Eu não quero é morrer pra ele e nem que ele morra. 

Nem salvo ele nem a mim. Essa é a história. E quem nos salva ainda não vi. Só vejo as coisas fora de nitidez e eu sem ter onde me segurar. Distante cada vez mais... Quando eu chegar na areia, uma hora eu subirei, mas cadê o outro? A minha preocupação não é comigo, porque eu estou acostumada a respirar o ar de fora e de dentro. É com o outro. Que eu nem sei onde está. Nem se eu vou mais encontrar. Nem ao certo porque a gente chegou exatamente onde chegou. Eu não estou sabendo nada dele. Cadê ele?

Tento me comunicar e não ouço nada nítido. Só murmúrio estranho e vejo sombras... Não consigo nem identificar quem fala. Eu bati a cabeça será? E vem uns lapsos de lembranças dele. Eu já não sei se estou lembrand
o, sonhando ou delirando, por isso fico com meu medo de apagar de vez, pois, quando eu acordar, qual vai ser a realidade? 

Parece que nada do que eu faça ou venha na cabeça está adiantando mesmo. Eu estou sendo levada... E meu receio é: lá vai eu de novo... Dessa vez eu vou acordar com quem e aonde? 

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Meritocrata caótica

Ela possuía uma pulsão de morte latente. Sentia prazer no caos, visto que nele ela se reconhecia em casa. Nele ela se encontrava como aprendera: humilde. Confundia humildade com reconhecer que era fraca e então, estraçalhar o rei que imperava em sua barriga. Havia um rei sim. Pensava ela com seus botões que ficavam também acima do umbigo, que tudo que vinha pra ela era mérito. 

Ela lera sobre graça, dizia saber o que era, etc; sabia, na teoria. Mas vivia olhando pela desgraça. "Compre novos óculos!" eu ficava gritando. Porém ela era apegada demais àqueles. Dizia não gostar, mas se acostumara tanto que as vezes nem lembrava que não eram seus olhos, mas um complemento, um acessório posto, que poderia trocar. Esquecerá que óculos era para ajudar a enxergar melhor e não para embaçar e se adaptar a esse estado. 

Culpada.; se sentia e se punia. Prisioneira dela mesma e porque queria. Por que queria? Isso eu não sei. Resumi: pulsão de morte. A raíz... Ela teria que ver em análise. Não me cabe. Meritocrata. Seu mau. Ela tinha uma família que lhe mostrou que ela deveria... Deveria... Que a vida lhe recompensaria, que ela deveria fazer, ser. Esqueceram da graça? É difícil equilibrar, mas isso não significa que ela não exista!

O Pai, maior que todos os outros, e que todo o mundo. O Pai ofereceu liberdade, esperança, amor, salvação e tudo mais, de graça em graça. Basta uma coisa: disposição. Pra crer, pra receber, pra fluir, pra ir.   Ela dizia conhecê-lo. Parece que o conhece de ouvir falar, de vista, mas não de ser íntima... São os óculos. Não a fazem ver o quanto Ele está tão perto, o que tem nas mãos a oferecer, mesmo sem ela estender as suas. A graça não é razoável aos olhos dela. Nem mesmo parece ser aos meus tantas vezes. Tive que me reinventar e me aproximar, observar pra absorver um pouco a lógica de como é. E é divina! É acolhedora! Libertadora! É um abraço em redenção. É uma forma de amor. E a gente aprende a reconhecer, a ter, a usar, a ser, a receber. Se ela recebe, que honra e que injusto, ela ser tão "ruim" e receber; se não tem... É um processo continuo de aprendizado, porque o mundo nos ensina a tal meritocracia caótica. 

Foi ela que criou o afastamento com o Pai, porque ela é "ruim". A pergunta é: o que afinal ela quer? Meritocrata. Não sabe receber presente? E sabe dar então? Ou espera reciprocidade? O que espera? Espera atenção. Boa ou ruim. No mais, eu não sei. Talvez nem ela saiba, depende da " lua" dela (em leão, vale ressaltar). 

Deveria pelo menos se analisar e chegar a um senso que a situe, como também ao mundo pra lidar com ela, pois, nem todos estão dispostos todo dia, a entrar na vastidão das suas variações para sempre encontrar algo ruim de quê falar. Há uma vida para além de si. Para além dela e de todos. [Não estou falando de física quântica, essa é outra história.]

 Ahhh se ela ouvir... Talvez dirá: "Não é bem assim... Pesado. Ninguém me entende... Deixar você quieta. O caos sou eu mesmo..." E nem com o caos dela eu deixo de gostar da moça, da moça mais "sei lá o que" eu conheço. Estou falando porque são verdades, elas devem ser ditas, mas também, porque a lua que está cheia e eu também fico às vezes assim: cheia. Mas sem culpa, porque isso é simplesmente: normal. Voltando a graça, em suma: Não dar pra viver sem graça nessa vida. Nem pensando para além dessa terra.

domingo, 15 de setembro de 2019

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Lua em câncer e Lua em áries.

"Luas!" A incompatibilidade emocional das profundidades vem das luas; lembrei. Uma lua em chamas, uma lua nas águas.


Não dar pra ser tão empático e compreensível em realidades distintas. Se algo é lançado ao fogo, nitidamente em questão de minutos, queima e se dissolve; se algo é lançado na água, reverbera, e vai caindo lentamente até chegar ao fundo, diminuindo o impacto. Mas fica lá.
"O mal de nós dois (esses dias) foram reflexos das nossas luas de universos em intensidades diferentes."

Refleti. Eu, claro, com a lua em casa e nas águas. Porque o outro já dorme, e nem se quer lembra bem do que realmente foi lançado.

[...] "Emocionais aflorados. Água e fogo." Alguém sintetizou. Relembrei e reli a cena.

Distante dele eu senti frio, ele distante de mim, calor. Fui chamar pra dormir comigo, porque estava me assustando com sonhos, algo assim.

Um do lado do outro, eu com uma manta e ele com um lençol, com sensações diferentes, mas ambos enrolados, no sentido literal e não somente nesse; eu me aproximei e fiz contato. Declarei o que não havia dito, e ele também. A gente se ama mesmo na "chateação", e depois de poucas palavras e interações... Senti o corpo equilibrado. Água quentinha relaxa... Fogo diminuí com água; aquece e não queima. Temperaturas equilibradas. Dormimos.

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

A vida é bem mais que isso

Os intervalos estão cada vez maiores de quando escrevo. Tão silenciosa na escrita e ao mesmo tempo, foram tantos momentos bem inquietos. Por que não vim antes? Falta de tempo, e também o receio a expor talvez incoerências, coisas chatas ou atrapalhar os momentos de quietude. Mas enfim, situar, sintetizar e até descobrir mais claramente algumas muitas coisas. 

Havia muitas expectativas para esse ano, que eu nem sabia que haviam mesmo. Como se fosse os votos de fim do ano, feitos sem eu nem parar pra listar, exigindo de mim uma marquinha de feito nesse subjetivo e abstrato "checklist". 

Prosperar no trabalho fixo, ministrar mais aulas, me resolver em voltar realmente pra igreja e congregar, não ter tantos parcelamentos em cartões; se encontrar mais com a família e amigos, organizar, deixar mais confortável e decorar mais a casa; casar... Mas até agora, só o último ponto que foi realmente feito. E o resto, bem, desandou. Essa é a verdade. 

No trabalho fixo as coisas começaram a ficar uma bagunça em desorganização, mesmo havendo vendas. E não pela minha parte, mas pelo contexto e por quem administra e isso, claro, afetou a mim. O outro trabalho onde eu ministrava aulas fechou; passei um tempo ausente até de ler a bíblia, houve uma pausa na busca com tanta sede, mesmo continuando com meu coração bem cristão, depois fui voltando e bem mais e melhor, estou frequentando uma igreja, mas ainda não estou congregando; muitos parcelamentos em cartões por consequência da desorganização dos meus trabalhos bagunçadamente remunerados; indo ver menos a família, mas são bons encontros, melhor do que eu espero na verdade, alguns encontros com os amigos mais próximos, mas nem tanto assim; e mais com aqueles que a gente fala de um tudo inclusive coisas não tão pessoais, para nem perguntar:"(...) E como isso... E aquilo?" E eu ter que responder algo negativo porque não deu certo e sentir que estava iludida, ou admitir. ''

Sobre casar, bem... Eu ainda quero e como quero. Mas não sei quando, nem como. Tanta coisa pra resolver ainda antes. Ainda não estamos prontos será isso? E é, de alguma forma. Esperar em Deus. Mas como explicar isso pra quem pergunta... Se a gente já até mora junto! 

O contexto político, a época da colheita agora, uma constância de absurdos e coisas ruins. Muitas...De desesperança em relação a sociedade como um todo. E então algumas vezes fiquei... Para onde olhar? O céu. Sim, contemplei tantos fins de tarde, tantas nuvens e paisagens; e apesar de tudo, me dediquei as amizades, a exortação, a acolher, a tentar ajudar mesmo. A ser luz. E tatuei, pra eu nem esquecer. Fiz quatro tatuagens. Um peixe - símbolo cristão; um mini coração - ou, um sinal de amor; e uma borboleta, para representar a transformação, a liberdade, a beleza depois de um processo e escrito o "Seja luz", com minha letra. 

E em meio a tantas conversas, a tantas coisas... Chegaram algumas vezes para falar a mim esse ano, o quanto eu fiz diferença na vida de quem eu cheguei, nos ouvidos atentos, nas palavras, em relação a meu jeito em si, tão bom. Não aos elogios em si somente, mas saber que contribuí para as pessoas ficarem bem, mudarem pra melhor, para ficarem mais tranquilas até; se aproximarem de Deus. E isso vem de Deus. Sim, potencializando as qualidades e me moldando. 

Até me esgotei com uma amiga, porque eu não estava bem e não conseguia mais ajudar. E conversei com Deus, fui me refazendo aos poucos de novo e de novo. Pesquisando sobre ansiedades pra ajudar, me encontrei ansiosa de novo. Estou lendo um livro bom sobre propósito , tem me ajudado. O conhecimento ajuda as práticas, contudo, até você se transformar...

Meses resumidos em algumas expressões como, "processo", "mas vai dar certo". E na verdade, eu acredito nessas duas coisas. É porque tem dias que é f**, mas afinal, não estamos no céu mesmo, não é? Tem horas que almejamos mais ainda o céu, Deus por perto... Já teve vezes que falei chorando: "Como alguém consegue viver sem Deus?" Porque, por tudo que Ele é. Pelo que Ele já fez; pelo que ainda faz. Por essa vida ser desafiadora mesmo... 

Tenho tanto ao que agradecer, muito! E mesmo assim, tive dias tão desanimadores, muito. De me ver sem saber em que me firmar aqui. Não poder fazer isso, em quase nada. Desorientada, sentindo que deveria saber exatamente e logo, pra onde ir. Nossa! Que tempos mentalmente infernais este da nossa era! Em relação a essas cobranças infinitas... De coisas passageiras. Cansa. Tem horas que viver cansa. E nesses dias a gente almeja ainda mais o céu. Cansei até de mim teve dias. Do que eu não sei, das confusões. 

O mau de hoje é em sua maior parte, invisível,subjetivo, mental. Falo não só de mim, mas do geral, do que vejo, ouço de outras pessoas. Tentava me aproximar de Deus e conseguia, e ao mesmo tempo, uma falta de força, de fé, de animo! Tão contraditório isso me pareceu. Mas estou voltando. Foi um lapso de realismo cético demasiado. Ninguém deve viver sem amor e poesia. Viver sem amor, é como viver sem Deus. Ou seja, é morte também. 

Estou voltando, desse parentese. Tudo está igual. Mas Deus molda por dentro... Muda nosso olhar, nos dar sensações inexplicáveis. Como: Tranquilidade, paz... Mesmo em meio a tudo. E então, voltasse a ver o que se tem bom; o que se é de bom, o que pode melhorar; o quanto deve ser grato, o quanto de coisas boas que tem por aí e por aqui apesar de. 

[...] Uma frase de um livro me levou a curiosidade e a refletir, é tipo: "Como você vê a vida?" Em uma imagem, frase, algo assim. "Como você vê, é como você lida." E fiz essa pergunta a mim e algumas pessoas e me surpreendi com as respostas, e o que elas trazem. Uma em particular me fez refletir mais: "Abundância". Que tipo de abundância? Financeira... Fazer o que tiver pra fazer, como quiser fazer. Foi mais ou menos isso a resposta. Pensei: Ué, eu queria isso também a um tempo, e ao ouvir, vi que não faz mais tanto sentido pra mim! Eu que gosto tanto de dinheiro... "A vida é mais do que isso" a pessoa falou, e eu concordo. Mas pensei: Gosto de dinheiro, estabilidade, quero fazer "n" coisas, mas ser movida por isso? A busca por isso? Achei tão vaidade, tão efêmero, tão raso, tão... Estranho. E o que é ligado aqui é também no céu; onde está seu tesouro ali está seu coração, pensei, lembrei. 

Eu não quero ganhar, fazer dinheiro a ponto de achar que posso tudo! Não quero me distanciar da dependência de Deus, de querer Ele resolvendo coisas comigo, de se eu tiver bons montantes, ver o sorriso de várias pessoas que eu possa ajudar com coisas tão necessárias pra elas; poder fazer diferença levando outras perspectivas, que elas se sitam amadas, que elas percebam que os bens vem de Deus. Bens reais. Sucesso agora são saúdes! Espiritual, mental... Equilíbrio. O que eu almejo muito mais são os frutos do Espirito Santo, e conseguir "espalhar" isso por aí, com e por outros. Isso me dar uma felicidade mais real. Essa é a verdade. Não sou contra a uma vida "boa" financeira, mas é o grau que isso pode chegar. O que move a vida. 

Enfim... Isso ajudou a me repor até. "Peraí!" A vida é boa na simplicidade sim! (Risos) A louca. Um estalinho na cabeça, para voltar ao equilíbrio e me desvincular dessas linhas de ansiedades e controles insanos. Tem muita coisa linda por aqui, é realmente fases pra nos moldar pra vida que teremos depois.. Moldando não nossa personalidade, mas o caráter. Valores. Sim, a vida realmente é mais que isso. 

segunda-feira, 11 de março de 2019

A festa


Eu ainda quero a luz amarelada de pequenas chamas; a luz aquecida de algumas lâmpadas contrastando com o verde e marrom das plantas; contrastando com o azul se mostrando no céu pelo fim do dia e início da noite que marca nossa primeira noite sendo um. 

Que a rusticidade dos objetos marquem o natural e durável, que a dedicação nas composições, na junção das flores, dos tecidos, dos escritos e amarrações de laços transmitam o cuidado e delicadezas das relações. 

Quero que nesta noite os sorrisos se misturem nas conversas, nas bebidas, comidas e nos abraços... Que se cumprimentem também os olhares, as músicas e o corpo; uma noite de conexões entre ambiência e corações. Sim, eu quero uma noite de leveza e amor em todos os elementos, dos detalhes às expressões faciais.

Quero ver você cheio de charme, mas com o sorriso singelo daqueles quando damos um presente com carinho a uma criança. [Seremos crianças e adultos juntos todos os dias. Se criando, se familiarizando com o novo e o velho do mundo. Conhecendo mais de si, mais de nós. Eu quero explorar os mundos com você.] Te serei presente, dado num vestido cor de neve e no decorrer dos dias mais colorida serei e me apresentarei. Serás também meu presente, mas vou deixar você revelar depois como virá.

Quero uma noite que Ele esteja sorrindo e festejando conosco. Os anfitriões sendo nós com Ele, sem Ele ali nada disso fará sentido. Aos familiares e amigos, a alegria de serem testemunhas e a maravilha dos experimentares; a nós a alegria dEle ter preparado isso conosco, do Amor presente em e por nós. Eu ainda quero essa noite, meu amor, essa noite que será iluminada dos céus aos nossos corpos na terra. 

Leveza



Nossa melhor versão dança em luz.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Festa literária seria, se tudo contado tivesse os tons do 
teu sorriso colorido dos meus dias.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

É isso!

"Quando é sim é um SIM. Não sei, é não."

O que me faz sentir e pensar: "Sim! É isso!"?
  • Relacionamento estreito com Deus;
  • Evangelizar;
  • Minhas amizades;
  • Meu noivo;

  • Fazer slides, dar aulas;
  • Saberes;
  • Fazer projetos de ambientação;
  • Escrever;
  • Criar (artes); 

  • Ir a lugares com mais natureza;
  • Viajar;
  • Fotos;
  • Contemplar;

  • Pizza e chocolate;
  • Músicas acústicas;
  • Vôlei.
Conversando com umas amigas esses dias, falamos a respeito de ter uma loja e como seria. No meu coração brotou uma alegria de "É isso" também. Se seguir a linha dos meus "É isso", vai dar muito certo. 






segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Fitando

Ei eu te amo, viu? E a gratidão que se faz no meu coração dia após dia, de ser o nosso Pai que nos ensina como realmente amar; a gratidão pela permissão de nos encontramos; a gratidão pelas mãos Dele que nos sustenta e pelas palavras que nos direcionam.

Amo-te, viu? Pela sua escolha ser congruente com a minha de fazermos isso aqui dar certo da melhor forma. Amo você... E isso que não sei chamar de outra coisa a não ser bênção de compatibilidade e por que não, também completude de inteirezas? Tu que tens um jeito que eu descrevi gostar sem te conhecer, que eu já afirmava que  amaria se existisse alguém assim e então, você já existia só não nos conhecíamos e veio mais surreal, tu existe, mas parece que não é daqui. 

Que atração brilhante essa do nosso encontro... Que vontade de você exatamente como é. Eu amo seu jeito de amar, sabia? E pra não ser perfeito esse nosso relacionamento temos deslizes e coisas que devemos superar, mas há uma corda cheia de amor pra puxar o outro pra cima de novo, pra perto. Eu te amo, lembre.

Fito. Fito você ao dormir e as vezes assim... Como agora. Eu quero me enlaçar contigo todos os dias, tu sabes? Tu é a pessoa que eu fico mais contente em ver no dia, todos os dias.

É isso. ❤