Sobre gostar.
Eu penso neles todos os dias de manhã aqui nesse banco, numa praça... Todos os dias quando vou embora pra casa e sei que quando saio do trabalho que vou pra meu apê ninguém está me esperando lá; nem vai me levar pra lá.
Eu lembro do que foi com um e o que pode ser com o outro, do primeiro eu só lembro, do segundo eu sinto falta e é o que conheço muito menos. São tão diferentes, que eu fico sem saber como lidar e ser a partir de agora. Como iniciar ou como encerrar também... Não há dúvidas entre um e outro. Há certezas; os questionamentos vem de uma relação entre mim e o segundo, diante dos contextos. (Eu já nem sei se seria bom começar outra relação com nomenclaturas agora)
Com os dois em pensamento sei também, que na realidade hoje não sou para com nenhum de todo, nem eles a mim. Isso é libertador e confuso ao mesmo tempo; porque de um quero ser livre e do outro, receio, mas gosto e queria poder ser mais com ele, pra ele. É uma transição, uma mudança de destinatário, de sentimentos, um novo, um desconhecido e ao mesmo tempo, um relembrar do que é o processo inicial e se sentir viva pra pulsar por alguém empolgada novamente. Apenas isso que posso com certeza afirmar.
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