O pensamento sempre que falo com ele é: "você deveria estar aqui." E quando eu estou com ele é: "esse momento poderia durar mais". E quando sem ele: deveria não chegar tanto aos meus pensamentos.
["Será que ele pensa tanto também? Quanto...? Será que daríamos certo? Como seria se... E se. Bem que poderíamos nos ver logo. Qual é a dele mesmo?"]
Eu me esforço para não falar, para não perguntar tanto, para me aquietar porque minha sede é de conhecê - lo mais, e ao mesmo tempo, mesmo sem tanto, minha vontade é de tê - lo por perto. Ele causa uma sensação de que já conheço faz tempo, de que somos faz tempo, mas ao mesmo tempo de novidade, de inquietude no que pode estar sentindo e pensando... Eu me desconcerto. É isso. Não consigo manter tudo no controle, racionalizar muito... Quando dou por mim, já estou, já sou, já somos de novo um princípio de tudo, um deslize, um nada.
Vez ou outra me vem a ideia de acabar com os encontros, com as conversas, com as ligações e então, a gente se fala mais um pouco, a gente se ver, e aguenta não sermos nós de novo um com o outro. É gostoso, é engraçado, é confuso, é inquietante, é fofo, é empolgante, é preocupante, é revoltante, é leve, é complicado, um mix! E é bom...
Eu não estou sabendo lidar bem (eu acho). Está para além das minhas razões no momento. Para um controle eu só pondero as iniciativas e declarações com certa dificuldade (claro).
Ah... Não sei se é real ou é invenção para distração e superação de um outro que fazia o papel de "ele". Vou descobrir ainda, mas uma coisa é certa: Ele mexe comigo, sim, e não pode saber que é tanto.
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