terça-feira, 15 de maio de 2018

Contagem e quem é Ele

6 meses com ele

Faz 6 meses e 10 dias que iniciamos uma conversa - Objetivo, curioso, monossilábico, misterioso, atencioso, simples e insistente. 

Faz 6 meses e 1 dia que ficamos - Objetivo, dado e carinhoso. 

Vai fazer daqui a 5 dias 6 meses que namoramos - Objetivo (em sentimentos); carinhoso, compreensivo, atencioso, inquieto e cheio de sínteses.  

4 meses e 9 dias morando juntos - Amoroso, cooperativo (nas tarefas de casa), cuidadoso, sensível, sincero, dedicado, perfeccionista, impulsivo, sonhador, desfocado, evasivo, disperso e inquieto.  

Eu o amo sim, mas no meio disso tudo, meu estresse pela falta de foco e eu ter que estar sempre orientando; fazendo isso de forma paciente, discreta... Para que ele não se irrite ou se magoe. Ás vezes eu não consigo nem ser uma coisa, nem outra e ele não faz ideia do esforço que faço para que isso não falte tanto, não seja sempre. Tem dias que até eu fico perdida também, mas ouvi um dia ele dizer: "Você é meu norte" em outro, "Você é minha luz..." e agradeceu por isso. Nesses momentos minha guarda baixou e eu só peço a Deus desde então que eu saiba ser isso da melhor forma. 

Hoje me veio com outras coisas do avesso (sim, porque ele faz cair por terra minhas teorias comportamentais construídas): Que eu fale sobre o que me incomoda com mais frequência. Porque "evitar uma confusão com uma confusão maior depois não existe". Segundo ele, eu guardo demais, deveria contar mais com e para ele; e ele não? Que eu deveria falar mais vezes sobre a mesma coisa sim (qual é o problema de um reforço, neh?). Eu não quero controlar ele, cobrar dele muito... Mas ele não ver como se fosse isso. Então ok, tentarei novamente. Orientar sem o tom de reclamar, a mesma coisa várias vezes até virar um padrão automático na cabeça dele sobre o que fazer e sobre como eu me sinto em relação a algumas coisas. (Eu canso só em pensar em fazer, mas é isso)

Em meio a todo nosso namoro e noivado (ou protótipo de casamento), em que um assunto vira mil na cabecinha dele, mas não nas palavras; que o silêncio, muitas vezes, reina enquanto eu fico no vácuo sem saber se ele ainda vai responder, ou já foi pra um mundo paralelo por muito tempo; que ele se espante com algo que falei como se eu jamais tivesse dito na vida algo sobre, só porque eu falei agora de uma forma mais agressiva; que ele pode falar sobre comida no meio de uma conversa séria; que ele pode se reprimir para chorar, mas deixar nítido que quer fazer isso...

Em meio a força dele hoje também convivo com essa sensibilidade e minha dificuldade está em tentar entender o ritmo dele, e outras coisas... Ainda estou aprendendo a lidar, porque ele também tem que aceitar que agora não está só com uma pessoa, essa pessoa (no caso eu) também está com ele, pra tudo! Ele não precisa entender, sustentar, resolver tudo sozinho...

Eu tenho que entrar sem minha ironia, impaciência em independência e organização (que corre ligeiro nas minhas veias), nesse fantástico mundo que é dele e nesse ritmo mais lento; pra poder viver um amor (por incrível que pareça) real. Ele é uma das pessoas mais lindas que conheço... Que eu tenho a sorte de amar e ser correspondida... Com um coração lindo e que precisa urgentemente aprender a se virar para ele mesmo, porque pelos outros, já sabe muito; e além disso, aprender sobre essa vida burocráticas de adultos que inclui pagar tantos boletos e se estressar com isso.

P.S: Resumo: 6 meses que eu namoro e amo um pisciano. 

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