domingo, 21 de maio de 2017

Solidão... que nada!



Já vivi isso com a mesma pessoa que ainda estou. Posso afirmar que o meu era bom! Como assim? "E essa vontade de estar junto e não poder? A falta do cheiro...Do toque... Eu sou feito de carne, de pele... " Ah! Como isso era compensado ao se ver! Era uma dor gostosa que trazia bons e lindos escritos, repentinos ou uma dedicatória pelo dia, que trazia sonhos, desejos fortes e criatividade para arranjar tempo, lugares, dinheiro ou qualquer coisa que fosse preciso para se ver.

Durantes os dias da semana, a liberdade de ser quem você já era antes de entrar na caixa do namoro onde algumas atitudes podem ser julgadas; o alimento e ânsia de se ver e fazer toda uma preparação para quando sabe que o tal Amor vai chegar.

Sim é bom... Receber sem roteiros uma conversa prévia ou coisa parecida, um beijo mesmo que seja por mensagem. Ouvir aquela música e cantar sentida, lembrando, mandar pra o outro e alimentar essa loucura. Idealizamos um bocado e vivemos um romance como início de namoro por mais tempo.
Você aprende a por limites mesmo sem o outro estar, a respeitar sem estar na presença; você descobre também as suas fraquezas e limitações, ou do seu relacionamento, você exercita dialogar (porque o que se tem naquele momento são palavras); você descobre mais do intelecto e coração do outro; dentre outras tantas coisas.

Quando o relacionamento não se acaba por isso, fortalece para que quando haja o encontro, a frequência, o convívio, se valorize mais. Mas isso depois de um tempo pode ir se dissipando... Então, vale lembrar e alimentar com outras coisas também.

Por outro lado, o relacionamento pode acabar, quando você começa a conviver e ver que a realidade sem saudades perdeu as suas umidades que tanto gostava e que tantos outros aspectos não pesavam; há um choque de realidades. E aí você pondera, pensa e equilibra pra encontrar o que realmente o companheiro é e o que você quer. 

Mesmo que seja com a mesma pessoa, percebi que foram relacionamentos diferentes. A distância, a frequente presença e depois disso, para ser distante novamente... Como é difícil! Sim é o mais difícil! Porque você já teve ali e agora não mais! Mas se o sentimento for grande mesmo... Volta: "uma dor gostosa que trazia bons e lindos escritos, repentinos ou uma dedicatória pelo dia..."

P.S: E as discussões e brigas por carência, desejos, costumes e inseguranças voltam também. Porque nem só de amor é feito o homem, mas de complicações também. 

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