segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Retrospectiva 2018.

Esse mês foi um mês bom, não acabou ainda eu sei... Mas está quase lá. Fiz boas vendas (no trabalho), fiz boas compras; saí mais com meu namorado, passei por uns momentos de partir meu coração por estresse e silêncio, uma conversa, umas conversas transformadoras, de mexer lá nos meus tantos baús. Sim, eu tenho e são vários. Estive com minhas amigas em um encontro do cuidado... muito bom! Tomei banho de chuva pedalando (não lembro a quanto tempo não fazia isso); fui a casa da minha vó e ela... Ela é maravilhosa (lar 3), conversei com pessoas que fazia tempo que eu não via e vi que eu já mudei tanto... Aquele encontro com as meninas, o meu encontro com Deus... Meus interiores mudaram tanto; e vou viajar, novamente para minha cidade de origem e encerrar o ano junto de quem tanto amo. 

Esse ano... 
  • Fui pedida em casamento; 
  • Me batizei;
  • Meu namorado começou a morar comigo; 
  • Passei 24hs (no máximo) sozinha no meu apê e parece que desaprendi a morar só (senti saudades de quem divide a casa agora comigo, um absurdo eu sei rsrs);
  • Comecei um trabalho autônomo com meu namorado; produção e vendas de doces;
  • Fui madrinha de casamento de uma prima minha;
  • Passei "o carnaval" no interior da minha cidade badalada e meus melhores momentos foi estar brincando de mimica, cantando afinadamente com meus amigos e comendo torradinhas com patê de alho; depois pão de alho kkkkk e um pavê maravilhoso feito pelo mozi. Além de, aprender a jogar vídeo game;
  • Eu e meu namorado/noivo resolvemos nos "guardar" ou "esperar" para transarmos só depois que casarmos;
  • Comecei a participar de um grupo de crescimento (célula) da igreja. 
  • Fui roubada; 
  • Voltei a dar aulas na Help;
  • Encontrei prazer no servir;
  • Engordei alguns quilos;
  • Juntei as finanças com o Mozi;
  • Li a Bíblia com mais frequência;
  • Assisti várias séries;
  • Assisti mais pregações;
  • Chorei por não saber ao certo o meu grande propósito... Trabalho. 
  • Orei pelo meu propósito;
  • Li mais. (Terminei livros, comprei outros e comecei outros...) 
  • Comecei a viver com um orçamento mega apertado;
  • Chorei por dívidas;
  • Pensei em me mudar;
  • Sonhei com casamento para esse ano e percebi que ainda era preciso muita preparação de nós mesmos para isso. 
  • Consegui um emprego e é uma benção;
  • Orei bastante;
  • Cultivei mais plantas;
  • Dei mais aulas particulares;
  • Voltei a projetar mais;
  • Escutei muitas coisas que mudaram meus posicionamentos; 
  • Fiz playlist maravilhosas;
  • Quebrei paradigmas;
  • Tive cabelo cor de ameixa, de amora e castanho;
  • Continuei com cabelo curto, para médio. 
  • Questionei muitos posicionamentos e "verdades"; 
  • Chorei por "política";
  • Me tornei mais empática;
  • Aprendi com Deus como amar o próximo e fiz, e sou. 
  • Me rebelei com a igreja; 
  • Parei de ir a igreja; 
  • Me aproximei de Deus;
  • Me aproximei de uma amiga da época de faculdade; 
  • Perdi todas as fotos de 2017 pra trás que não estavam em redes sociais; 
  • Prosperei;
  • Viajei; 
  • Escrevi mini contos (que estão aqui); 
  • Amigas engravidaram e tiveram bebês nesse ano, o contato me fez despertar novamente o lado materno e pensar em muitas responsabilidades, estabilidades.
  • Aprendi a fazer mandalas de lã; 
  • Corri de bicicleta na chuva;
  • Tive mais encontros com minhas amigas e seus namorados, aqueles que entrei o ano com eles; 
  • Me aproximei de pessoas que não imaginava e me afastei também de várias. 
A impressão que dar para quem olha meu ano é que ele foi mais tranquilo, por não verem de forma concreta os grandes feitos, mas eu sei, que houve tantas coisas que se passaram por aqui e que mudou ou reafirmou mais fundamentalmente as minhas relações...

2017 foi um ano de incomodo e exploração de si, a busca por me encontrar, por me conhecer mais, saber o que era bom e não era (para mim) e tomar decisões diante disso; um ano que me libertei de muitas amarras e fiquei tão solta que por pouco, não me perdi... 

2018, foi o firmamento das minhas escolhas do ano passado, um ano de amadurecimento diante delas; de questionar, de desmiuçar, de olhar para dentro e para o outro, aliás para os outros, não com receio de julgamentos para meus fazeres, mas de interesse neles, nas crenças nas "verdades" de quem me cerca.

Um ano de: empatias, justiça, o servir, as análises, o companheirismo, a compreensão, o tal de amor ao próximo, mas sem deixar de amar a si; filtros de quem ter por perto e bem longe. Trocas de energias... Foi. 


domingo, 9 de dezembro de 2018

A primeira vez com Ele

A Charlote que propôs esse tema. Eu ri... "Olha, vou tentar lembrar. Eu lembro um pouco do início e do fim, o durante eu não sei onde estava. Não estou lembrando..." kkkkk "Amor, como foi a nossa primeira vez, tu lembra ?" kkkkk Ele não respondeu óbvio, só fez rir. Ele evita falar sobre esse assunto. A gente tem muita química e como não podemos fazer mais até enfim, nos casarmos, não há porque falar, neh?  Mas isso é assunto para outro texto. Voltando...: 

A primeira vez... Como foi mesmo? 

Parte 1 - O que antecedeu; o contexto.


Eu o conheci pessoalmente certo dia e no mesmo dia dormimos juntos. Foi uma loucura, um perigo, porque eu não o conhecia bem; eu sei... Mas antes mesmo de nos vermos, já queríamos muito isso. Fiquei nervosa, mas foi bom, era muita conexão; e ao dormirmos juntos, quisemos no outro dia também. Fomos nos conhecendo em casa; eu "naqueles dias", demitida no dia que nos conhecemos... Imaginem como eu estava... Mas nele eu vi que o cotidiano poderia ser bom, e era muito bom aqueles beijos. 

Quando conversávamos, depois de um tempo, era uma coisa que me deixava intrigada, porque eu queria mais com ele, dele, porém, ao mesmo tempo não queria passar uma imagem de "fácil", ou ele achar que eu era assim com qualquer um... Só visse safadeza em mim. Coisa do tipo, mas ele entendeu e queria o mesmo: Alguém pra ter um relacionamento bom, sério, para além só disso, mas que sim, misturasse "fofura com safadeza". 

Ele conseguia mexer comigo de longe, e eu com ele; sem ao menos sentirmos a pele um do outro, eu me arrepiava, a boca ficava entre aberta, seca, uma coisa que dava um aperto na repressão dentro do corpo e um pensamento recorrente de querer sentar e abraçar ele, estando ele encaixado em mim. Enfim... Meu corpo já respondia muito bem a ele, sem dizermos quase nada. E aí volta ao que já falei, nos conhecemos e não podíamos fazer nada demais, pra falar a verdade achei até melhor. 


Parte 2 - O ato


Dois dias comigo. Um dia ele foi pra casa dele, sentimos saudades e ele voltou. Ele voltou e a gente quis mais... Muito mais. Eu já estava liberada da tal visita do mês. Eu não sei direito como começou, eu só lembro que eu já estava no quarto, muitos beijos rolando, eu fui levada, nesse contexto, pra cama, ele já vinha se deitando e eu também... Fomos nos despindo, em um ritmo de intensidade e leveza ao mesmo tempo... Nos acariciando, nos beijando, abraçando, as respirações se misturando ofegantes, os olhares, a brisa no corpo, os arrepios, a umidade... Concordamos continuar. Então, fomos, mas ao mesmo tempo... Eu me desconectei um tanto algumas vezes com alguns pensamentos.

Era muito bom! Ele ainda perguntava: "Está bom assim?" "Você gosta assim?" E minha vontade, e alguma vez eu disse... (o que eu lembro) "Siim... Continuee..." (Na minha mente: Cale a boca! Está ótimo, só vai... Não puxa "papo" comigo agora! TQP! Isso... Como ele acerta o que eu gostoDo jeito e forma que eu gosto?) Por exemplo, gosto que morda, se ele mordesse, era exatamente do jeito que eu queria, não machucava, mas também não era só fingimento de mordida... 
As mãos passando pelo meu corpo, o corpo dele no meu, ele deixando eu fazer o que eu quisesse, o que eu queria ser, e ele sendo por mim, entregue de fato, querendo o meu prazer... Ele por cima abraçado em mim, ele descendo... Ele chegando lá. Ele me levando pra não sei onde ao fazer o que estava fazendo; eu por cima, eu inteira... As maçãs do meu rosto já ficando vermelhas e a boca também, cabelo  solto, um pouco suado; de frente pra janela, uma cortina leve cobria ela e deixava passar um pouco da luz artificial da rua, a luz do quarto apagada, era noite... Mas ele podia me ver, se assim quisesse, eu também; olhei pra ele algumas vezes, estando eu ali em cima e ele estava nitidamente bem satisfeito, de olhos fechados... Bem além... E eu adorando porque a gente conseguiu ir pra o mesmo lugar ao mesmo tempo. Abraçava ele, suava com ele... Etc, etc. Trocamos olhares, era sede e fome um do outro; a gente se entendia... (Aiaiai... Eu tinha mesmo que escrever sobre isso? kkkkkk Volta, volta...Terra chamando. Opa... Voltando...) 

Era como se ele me conhecesse, ou fosse feito pra mim, eu pra ele, sei lá, mas era nossa primeira vez então, estávamos nos conhecendo! Era a primeira vez que estávamos ali, tão, tão... E tão, nós, por isso vez outra, eu saia do enlevo, para o "Está bom assim? É bom pra você isso?" Ele perguntava, eu só pensava e observava o corpo dele responder. Havia a insegurança, a curiosidade, o interesse em agradar o outro, ele queria me agradar tanto, tão cuidadoso, que eu fiquei meio sem jeito algumas vezes. 
Paramos, acho que ficamos abraçados um tanto e sentamos na ponta da cama um ao lado do outro, já vestido; pensava eu: "Ué... Não foi bom? Por que você não...? Por que estou me sentindo estranha? Eu não deveria estar tão sóbria? Fomos cedo?" Ele parecendo ouvir minha inquietação questionou se estava tudo bem... Se tinha sido bom... Que sentiu que eu não estava totalmente ali, algo assim, não sabia se eu estava gostando. Eu falei que foi bom, muito bom... Eu só... Só... 

- Não sei. E pra você? 
- Também foi bom. Mas fiquei um pouco nervoso.
- Eu também.
- Por que?
- Ah... Sei lá. Porque... É algo importante. Pareceu muito importante. (Foi o que falei sem pensar).
- Que bom então...
- É... Não foi algo, banal... Se fosse, eu não teria me importado. (Eu falando do jeito que vinha na cabeça)
- Que bom que você pensou assim. Porque é algo importante.  (Ele falou algo assim)

E foi assim. 

Parte 3 - Segunda em diante...


Achei lindo. kkkkk Depois dessa conversa, pouco depois (não sei se foi no outro dia) começamos a namorar; ficamos bem ousadinhos... kkkk Aproveitamos nossos "n" jeitos; um mês e poucos dias depois começamos a morar juntos e vivemos o que se chama de uma "lua de mel" constante. Rivotril pra que minha gente? Maconha pra queSono bom é depois de um bom sexo e é minha melhor brisa. Sério, fico muito brisada, leveee nitidamente. Chega a ser engraçado. Todos os dias ou quase todos, sei lá, sem exigências, sem marcar no calendário... Numa constância maravilhosa de feromônios e ocitocina, me descobri cheia de fome e sede dele. Coisa gostosa... Uma das melhores invenções!  E sempre, sempre era bom... ótimo. Eu tenho muita sorte; é muita benção eu encontrar a constância de um sexo maravilhoso com o cara que eu amo. 

Que continue sendo assim e muito mais! (Quando, voltarmos. kkkk) 

P.S: Futuramente tenho que voltar e fazer o: "Nossa segunda primeira vez" kkkkkk Porque já não somos os mesmos, nossa relação mudou (para melhor) e estamos nos guardando desses atos até casarmos. Por incrível que pareça, em pensar, fico nervosa como a primeira vez. kkkkk

Esse texto é da série que faço com a Charlote sobre escrever um texto com o mesmo tema, mas sobre a perspectivas e experiencias singulares de cada uma. O dela está aqui :)

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Mariana e o Café (continuação)

[O início do conto está aqui.]

Café, como seu próprio nome, era enérgico!... Aquecedor dos corações de quem o via, era afeto servido em graça. Mariana acordava com ele sendo despertador, quando chegava da escola ele a recebia, tinha que sair com ele para passear fim de tarde; brincava com ele, contava seus pesares, as pessoas na vizinhança o conheciam, era bagunceiro e ao mesmo tempo metódico com alguns coisas.

Acordava sempre no mesmo horário, chamava Mariana para escola, comia sua ração molhada no leite de manhã desde o dia que ela percebeu que ele gostava dos cereais dela também mergulhados numa tigela; gostava de brincar e tomar banho quando os regadores de plantas que eram automaticamente ligados às 11hs, se secava ao sol e até cochilava em cima de um pedaço de madeira que encontrara e levou pra lá (nada de grama grudada nos pelos); assistia novela com a mãe da Mari e sempre muito sensível, se aproximava de quem estava mais triste como se fosse dar um apoio; tinha um mal habito de furtar pães; gostava de picolé de maracujá; balançava a cabeça ritmado quando ouvia reggae, latia sem paciência quando colocavam pagode; ficava super feliz quando chegava algo pelos correios, quando levavam ele para tomar banho de mar e quando iam visitar Dona Laura. Parecia sempre sorridente; mas não aceitava algumas coisas como: colocar gravatas nele; palhaços e também uma colega de Mariana que morava próximo a casa dela. Depois ela entendeu que ele estava avisando que a garota não tinha uma boa índole. 

Mariana amava Café, o Café amava Mariana. Ele era um "tudão". Amigo, filho, irmão, confidente, cúmplice, despertador, admirador dela, livre, bagunceiro em vários aspectos, ladrão de pães; seletor de pessoas boas e era a sua companhia. Até que, Mariana resolveu conhecer melhor um rapaz, o Sam. Foi então que, começou a falhar com as saídas fim de tarde com Café e ele começou a ficar estressado e triste. 

Certo dia chegou ela, com um rapaz de cor branca amarelado, com olhos puxados e um cabelo preto estirado curto, mal penteado; uma camisa maior que ele, uma bermuda cheia de bolsos; e havia algo bem cheiroso naqueles bolsos. Eram biscoitos! Que logo atraíram o Café. Ah... Esse rapaz, o tal de Sam que ela inventava de chamar também de amor, gostou de Café e Café gostou dele, resolveram ser amigos em nome da Mariana que eles amavam, apesar dela agora dividir a atenção entre eles dois juntos. Café sentia uma falta e essa falta acabou quando Sam trouxe alguém, a Milka. 

Linda... Branca com uma neve, aliás, como leite! Que linda... Ela tinha pelos mais longos, um andar charmoso e leve, desfilava; porte médio, parecia estar sempre zen; cheirosa, com um laço em xadrez vermelho com verde na franja (já era Natal? Ela veio como um presente para vida do Café). Ele ficou tão feliz como nadar na praia, comer pão, picolé de maracujá e tudo mais. Parecia um bobo apresentando suas facetas e seus gostos a Milka e ela mesmo tímida, se mostrava bem contente. 

Mariana e Sam os observavam e sorriam, olhando aquele romance... Eram um belo quarteto. Quiseram juntar tudo e multiplicar: Família. Resolveram então que seriam Mariana, Sam, Café, Milka, um bebê e alguns filhotes... Então chegou: Samuel; Marrí, Capuccino, Pipa, Camí, Laurinho e Ninho... Eis que a felicidade ficou, com seu combo, mais completa. 

terça-feira, 20 de novembro de 2018

365

365 dias... Que eu aceitei aquela proposta cronologicamente, rápida. Faz um ano que eu tenho sucessivos beijos bons; faz um ano que eu gosto especialmente do cheiro e dos abraços de alguém; do jeito que rir; que se aconchega, que fica envergonhado, do jeito metódico de fazer algo, de alguém que se irrita e eu acho até graça, que chora e eu acolho até a alma...

Que voa sozinho e me deixa aqui esperando voltar testando minha paciência em aguardar pra ouvir então algo; alguém que tem tempero bom e não só me lembra, como trás água; que ligava para eu acordar, que me chamava de sumida, porque eu era mesmo; que se preocupava se eu tinha comido para então poder sair e não passar mal; que consegue ser mais sensível que eu muitas vezes; que me repreende e me ama; e diz isso todos os dias.

Já faz quase um ano que moramos juntos (sim, foi rápido mesmo!), e quando penso no nosso namoro quase não lembro como era sem ele morar comigo. Já foi/é um protótipo de casamento, então... 

Que me ama mesmo eu lembrando o que ele disse no verão passado, mas esquecendo minhas chaves, não sabendo onde coloquei os cartões e quanto temos exatamente de dinheiro para fazer as compras; mesmo eu molhando todo o piso do banheiro, espalhando cabelos na casa; esquecendo a roupa na máquina; deixando cair coisas na cozinha; não salvando minhas coisas direito na nuvem e pedir pra que ele faça, que formate meu notebook, baixe meus programas; fazendo ele esperar, esquecendo de avisar que cheguei; chamando pra cama porque eu estou com sono; que me ama mesmo eu não sabendo fazer cuscuz, pirão e café direito; mesmo eu falando sequencias de como resolver algo e articular já falando e querendo que ele acompanhe; mesmo eu acordando e querendo falar sobre sonhos; mesmo eu gostando de astrologia e falar em códigos; mesmo eu gostando de escuro e silêncio; de pedir pra que ele fure as paredes porque eu quero mudar as coisas da casa; mesmo eu ficando quieta ou falante; mesmo eu machucando sem querer; mesmo eu sendo tão minuciosa com palavras.

Que ama mesmo eu querendo abraçar ele quando está com calor e beijá-lo quando não está conseguindo respirar bem (nariz obstruído); mesmo eu ficando no celular quando assisto filme de suspense ou terror, só pra não assustar ele quando eu grito; mesmo eu rindo alto de madrugada antes de dormir; mesmo eu inventando mil nomes pra ele; mesmo eu parecendo um gatinha, ou uma loba, vez ou outra; mesmo quando eu mulherão, ou uma simples menina... Mesmo meus cochilos durando horas, mesmo eu assistindo vídeos engraçados ao acordar, rindo muito e querendo que ele veja todos; mesmo eu escolhendo quase sempre pizza e chocolate como lanche; mesmo eu dando várias idéias do que jantar, mas não conseguindo escolher quando ele pergunta; mesmo eu querendo pintar o meu cabelo e ficar em dúvida entre duas e pedir pra ele dizer o que acha melhor; mesmo eu levando o carregador dele ou fone para o trabalho sem querer; mesmo eu sendo um amor e maravilhosa, mas bem chata vez ou outra... Mesmo eu sendo o que eu quero ser; ele parece que absorve direitinho e com muito amor tudo que eu sou de boa, e essas coisinhas aí... Dar pra relevar, reclamar (risos), conversar... Ele leva bem. Amém. 

Pois é, já faz um tempo que a TV quase não mais fica desligada, que meu violão tem alguém que o toque; que eu escuto o som das duas coisas ao mesmo tempo; que eu não lavo mais tanta roupa (mas, estendo e guardo, ok?); que a pia com louça fica mais cheia, que o fogão fica respingado com temperos, que a casa é mais varrida, que minha cama amanhece mais bagunçada, que tem alguém que mora lá e vem me perguntar onde está os paninhos, se tem remédios e outras coisas (mesmo essas coisas ficando sempre no mesmo lugar); que divide o lençol comigo ou puxa o meu pra eu dividir; que me dar cheiro pra dormir e vai assistir ou jogar; que fico esperando terminar a partida pra conversar porque é online e eu aprendi a respeitar; que volta pra cama e eu acordo e fico fazendo carinho até dormir de novo.

Faz uns meses que alguém come macarrão instantâneo comigo para não fazermos almoço (as vezes); que saímos para comer, mas quer levar algo porque pensa no bendito café que vai tomar em casa; que é sonhador nato; que sabe fazer massagem; que é argumentador demais e quando é pra falar de sentimento foge as palavras; que é impulsivo; que a cara não mente, que é sincerão e me faz mudar de cor quando isso é na frente de alguém; que "tudo quer saber e saber fazer"; que fica inventando histórias só pra brincar; que perdeu o medo de altura da nossa varanda, mas se for pra varanda quase vizinha já não é a mesma coisa; que quase não se espanta com nada do comportamento das pessoas; que fica me ponderando a segurança em ruas, praias, etc, porque sabe que eu não vou me atentar tanto e ele analisa tudo antes e na hora de forma metódica; que toma vinte banhos por dias; que bebe vinho como se fosse suco; que finge esquecimento ou dúvida, só pra eu inventar e preparar comida pra nós; que lembra das chaves, mas não lembra documentos; que rir e até já se acostumou com meus desastres e eu com o jeito dele mais devagar de resolver fazer algo; que nunca acerta onde deixar a bucha de lavar a louça no lugar dela, mas que deixa os livros alinhados na mesa.

Faz um ano que minha garrafa térmica para café já não é mais minha; que eu já não fico mais tão sozinha; que tem alguém que deixa a mesa para refeições com livros, notebook, carregador, fones, remédio e algo mais que vá usar; já faz um tempo que eu reveso quem lava o banheiro; que escolhe filmes e séries pra assistirmos todos os dias; que engorda e se exercita só se for comigo; que vira do avesso algumas teorias minhas, que me já me fez chorar por estresse, que eu também já o fiz (mas foram pouquíssimas vezes), mas mesmo chateados, insistimos sempre em respeitar um ao outro... Faz um ano que alguém meche com meus hormônios só pelo cheiro e eu tenho um esforço, por vezes, surreal para controlar. 

Faz um ano que decidimos construir um relacionamento bom, um ano que a gente estimula o melhor do outro de forma saudável, eu não sei se seria exagero, mas parece que contabiliza um ano que dia após dia, foi colocado umas doses de amor (todos os dias) por ambos e que apesar de haver algumas adaptações e esforços, podemos ser muito nós mesmo livremente. Hoje eu reafirmo, continua sendo uma das minhas melhores escolhas e é com esse rapaz aí que quero dormir e acordar todos os dias (bem!).

Que nossa aliança esteja firmada com Deus, porque ele é o elo essencial para a construção do bem de Nós.

PS: Amo você, gatxinho. Ah... Eu amo muito! Sou grata de todo coração por nós dois juntos. Eu estou gostando desse negócio da gente namorar, vamos a mais um ano de novo... Namora comigo? 


segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Mariana e o Café

Se é pra falar de romance, tenho que descrever a relação da Mariana com o Café. Ela tinha doze anos quando sua avó resolveu dar a ela um cachorro, pois a via muito sozinha quando em casa, seus pais se divorciaram, seu irmão casou cedo com uma moça e foi morar em outro país; ela certamente precisava de afeto, alimentar essa troca, ao mesmo tempo que, deveria desenvolver cuidado com o outro (tinha ficado meio egoísta por defesa). 

Dona Laura, senhorinha simpática, sua avó, morava no interior, há alguns quilômetros e só via a neta uma vez na semana quando a mãe de Mariana ia sempre visitá-la aos domingos pela manhã. Na casa da avó, ao chegar, iam direto pra cozinha, quantos aromas sentiam lá, sua avó caprichosa sempre as recebiam com uma mesa muito bem posta, arrumada, com flores frescas em um vaso de vidro, aquelas louças decoradas que ornavam perfeitamente com as toalhas de mesa alegremente estampadas e coloridas. Uma refeição banquete para o paladar, para o olfato e para os olhos! Ali, na mesa entre prazeres, elas falavam do cotidiano e histórias, nem sempre tão agradáveis, mas o contexto e a sábia Dona Laura, amaciava. Eu posso falar mais sobre ela depois, esta senhorinha linda cor de cacau. 

Quarta-feira, aniversário da pequena Mariana. A mãe levou a garota ao shopping, comprou roupas novas; renovou o cabelo no corte e na cor, ela agora não só tinha lindos cachinhos cor de mel, mas também um rosa nas pontas. Isso a deixou mais animada, e também porque encontraria suas amigas a noite para ir a uma pizzaria. Mas ao chegar em casa, do seu cabelo a ao teto da casa, uma explosão de cores! Muitos balões e uma mesa maravilhosa com doces, muitos sorrisos e aquela música familiar de "parabéns". Foi então que veio sua avó com um lindo presente de fita vermelha no pescoço, era um cachorrinho marrom escuro, de olhos bem redondos e abrilhantados, um labrador, um amigo que ela logo chamou  prontamente de Café. 

Café, como seu próprio nome, era enérgico! ...

(continua)



Desabafo de desejo

Que caminho de pecado eu querer tanto você... Poder ser livre em ti! Aff... Aflita.

domingo, 18 de novembro de 2018

Medo, fetiche e sonho

- Só um segundo... 
- Que? 
- É a minha primeira vez. Eu preciso me concentrar pra respirar melhor. 
- Tudo bem... 
- Não servem remédios pra ansiedades aqui? Algo pra dormir durante todo o vôo? Pra que serve isso aqui...? 
- Moça, fica tranquila. [Falou o homem da poltrona ao meu lado] Por que não vai comer e ouvir música? 
- Você está me zoando, não é? Eu ficaria enjoada... Enfim. Desculpe. Estou nervosa. Qual seu nome mesmo? 
- Tudo bem. Douglas. E o seu? 
- Susana... Quantas vezes já viajou de avião? 

E tudo começou a partir desse diálogo. Eu o atropelei em palavras de tão nervosa e ele tinha uma calma... Feito onda que vem forte e chega manso na terra. Assim era ele, viril e sutil. Esqueci meu medo de voar de avião depois daquela voz calmante, daquele jeito interessante... Boca, impossível que beijasse mal, seria? Uma barba bem feita, um relógio no pulso, um suéter azul escuro contrastando com sua pele caramelo; ele falava e eu prestava atenção nos seus traços. Lindo e parece tão saudável. Não tem aliança? Perfeito. Ele também gostou de mim, compartilhamos risos, olhares que falavam mais, um toque na mão, um beijo suave e... Turbulência! Algo aconteceu de errado no avião! Minha vida acabaria ali mesmo nessa tragédia! Logo quando eu conheci o cara que poderia, que poderia realizar um sonho meu! Pedi algo inusitado: 

- Faz sexo a primeira, última e única vez comigo no banheiro? 
- Você está louca?? 
- Ao menos a gente morre feliz! 
- Você é louca! 
...

- Mas vamos! Tentar me desconcentrar disso aqui, eu não sei se consigo! M-o-r-r-e-r feliz, ok! 
- Então vamos!

Foi o sexo mais louco e gostoso que eu poderia fazer naquela cabine que balançava tanto que me senti dentro de uma batedeira. Terminamos... Com uma adrenalina nas alturas, estávamos no céu, sim estávamos!! E como quem vos fala não veio do além, pois é, eu sobrevivi. Engravidei, realizando assim meu sonho por meio de um fetiche voado: Mãe, sem marido pra intervir e gerar uma educação machista. Feliz. Ele... Bem, morreu, depois de ter dado continuidade ao seu gene (que pra mim era o que importava). 

Desde então não viajei mais de avião; não estar nos meus planos outra gestação agora.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Monotonia

Ela andava rápido como se estivesse pronta para pular num vagão de um trem em movimento, sempre de calça jeans até a altura dos joelhos, tênis, blusa branca, preta ou cinza; uma bolsa tipo daquelas de carteiro cor de chumbo; um rabo de cavalo ou um coque mal arrumado que deixava o cabelo de fios avermelhados sempre com mais charme e um óculos que mais parecia um acessório de composição do que algo para proteger seus olhos. Eu achava linda aquela mulher de pele clara, monocromática, aquela do cabelo aquecido passando pela calçada como um vulto e parando apenas para esperar o semáforo deixá-la atravessar. Eu a observo do vidro que nos divide, entre uma calçada e uma cafeteria que eu costumo ir antes de trabalhar... 

Como seria o nome dela? Simples, duplo, pequeno, grande ou de detalhes exagerados? Poderia ter três letras, acho que já a definiria. Ana, Eva, Lis, Zoe, Mel, Isa... Pra onde ela deveria ir assim sempre que eu a via? Sua roupa não me dizia nada. Seria uma babá? Uma fotógrafa? Uma aluna? Uma micro-empresaria? Certamente... Com os passos firmes, velocidade, essa mulher poderia ser tudo e ir aos lugares mais incríveis que ela possa imaginar.

Mais um dia e lá vem a moça. Olha só! É a primeira vez que eu a vejo sorrir. Hoje ela veio pausante com um cachorro peludo cor de chocolate nos braços; hoje ela colocou um calçado vermelho, uma tiara azul no cabelo... Hoje ela continua linda, mas colorida! Resolveu entrar aqui, posso observa-la tão próximo...

- Bom dia! Um café expresso e pão na chapa, por favor. [Falou se dirigindo a atendente que estava do outro lado do balcão.] 
- Bom dia! Lindo cachorro! 
- Obrigada... [Disse sorrindo] 
- Vou fazer o pedido e já te chamo, se quiser sentar ali. 
- Sim. Ótimo! Meu nome é... 

 Ah... Não! Coloquei os fones no ouvido e levantei para sair. Ela hoje veio para desconstruir o meu admirar a sua monotonia cromática, nome simples, seriedade e velocidade no caminhar. Ousadia demais pra mim, preferia deixar preservada a poética no seu passar cotidiano! E então, já na calçada, olhei pra trás e ela havia tirado os óculos, me olhou, sorriu levemente e observei melhor...Ela tem cavinhas! Parti, parti platonicamente de coração estraçalhado porque aquela mulher ganhou cores.
...
 - Mia, seu café está pronto! [Exclamou a atendente]

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

"O que aflige você em relação a igreja e política [social]?"

  • Usar o nome de Deus e a palavra vinculado a coisas absurdas para influenciar uma massa sendo herege e disseminando isso;
  • Colocar em cheque a credibilidade da igreja aos que não são cristãos praticantes e aos próprios membros, os testemunhos; 
  • O que algumas pessoas podem pensar e fazer por meio dessas heresias, o que outras podem sofrer com isso e não se sentirem acolhidas;
  • O pensamento acrítico; 
  • A imposição do que é correto a um público ignorante, mesmo sem a pessoa também ser convicto do assunto. 
E o que eu tenho a ver com tudo isso, se não sou eu que estou fazendo e Deus sabe do coração de cada um? Onde houver ódio, eu quero plantar amor até onde eu puder; onde houver heresia e por outro lado discernimento em mim, eu quero levar luz para outras pessoas; onde houver medo, eu quero levar acolhimento; onde houver distanciamento de Deus por terceiros, eu quero mostrar uma vida com Deus mais atraente... Sim, é por isso que eu me incomodo e não acho normal as pessoas perecendo e eu não me expressar contrária a isso; ou ficar no meu discurso particular, pequeno e em redoma, como se Deus não tivesse dado voz a nós, por meio dEle, para defender e pregar o evangelho dEle. O que me incomoda é ser omissa! 

Mas enfim, tomarei cuidado para não plantar por meio da defesa tudo disso, somente ira.  




terça-feira, 23 de outubro de 2018

Metalinguagem

Se eu escrever promete que tu me lerSe eu parar, tu podes observarÉ que se for escasso por algum tempo não estarei no meu normal; se faltar palavras aqui deve estar acontecendo algo extraordinário e sim, pode não ser bom. 

Será que se eu calar, tu me ver? Como uma alteração de cor na minha luz é notório para quem tem filtros de categoria além do óbvio, enxergar isso... Mas tu tens disposição para notar? 

Se eu falar tu me ouvirás como quem digita o que é dito traduzindo o sentimento do timbre, analisando coesão e coerência mas, sem pesar burocráticos


Se eu mentir tu vai saber? Se eu ocultar, mudar de forma, tu vais reconhecer, saber ler meus contornos,  meus entornos de contextos...Por favor, preciso, que saibas ler. 


Se for de importância mínima para com o que é dito, preguiça para com a leitura, fique a vontade, já pode correr (ou eu mesma farei!). É que sou feita, dos pés aos fios de cabelo, por amor e palavras para tradução de mim. Sim, é estrutural e interativo; um círculo vicioso de comunicação com tudo. Então, se um dia eu não estiver sabendo muito de mim no meio de um turbilhão de palavras  soltas e de um amor pobre, vou precisar... Que saibas de linguagens, que me "coesas", que me traduzas, porque assim, terás a mim por partes até um todo, me terás bem, mais uma vez; é grandiosamente por isso, que eu preciso estar com alguém que saiba me ler.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Amizade é...

Amizade é sempre que está com a pessoa se compartilhar inteiro e gostar disso; mesmo sem estar perto se souber que algo aconteceu de bom ou ruim, sentir com o outro e pelo outro.
É não entender porque deixamos a correria da vida atropelar nossas marcações de encontros.
É lembrar com carinho, sem malícias, e não querer que a pessoa jamais saia da sua vida; é escolher algumas pessoas pra serem tua família não somente pelo que fazem, mas pelo que são.
É base, é um lar espalhado por aí em várias corações.

P.s: Um texto de uns meses atrás que achei por aqui. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Ligando o "Foda-se"

Faz uns dias que eu não paro para escrever aqui... E tantas coisas já se passaram dentro de mim. 
Alguém aí me acompanha, terráqueos?  Eu nem sei de vocês. 

Eu tive um período de estresses, de ficar perdida, tentando entender pessoas, como lidar... Viver ás vezes cansa. As pessoas na verdade cansam outras. Tantos discursos e poucos feitos, tantas intenções e poucas ações, tantas palavras para quase nada. Ah eu me cansei muitos esses dias de falar e de ouvir. Desses tipos de comunicações... Eu cansei até de mim. De uma preocupação enorme com os outros. Eu não tenho cacife para super empatias, ajudar quem não quer, falar pra quem não houve. Salvar os perdidos esnobes. Ah... Eu não tenho. E foi muito aliviador pra mim, pensar, que não preciso ser. Eu liguei o tal do "foda-se" e foi infinitamente melhor. 

blah, blah,blah... E eu: voando. 
blah, blah, blah e eu, mandando simples emojis.
blah, blah, blah e eu com meu fones ouvindo músicas e palestras. 
blah, blah, blah e eu afirmando que a pessoa está certa só para eu não me desgastar discutindo. 
blah, blah, blah e eu desligando o celular e indo dormir. 
blah, blah, blah e eu me fazendo de dispersa. 
blah, blah, blah e eu escrevendo um conto fora da realidade. 
(é eu comecei um conto depois compartilho aqui) 
blah, blah, blah e eu rindo e confirmando. 
blah,blah, blah e dessa vez eu que me fingia de doida, "Está assim por que mesmo?"


Isso tudo depois de tanto blah, blah, blah e eu me entristecendo, ficando com raiva, se munindo de argumentos, atacando, chorando, orando, analisando, pensando sobre como resolver, como, onde quando, com quem, etc. Cansei e voltei ao "foda-se", foi um processo, mas ressalto está sendo infinitamente melhor. 

O botão "foda-se" é um modo que a pessoa prefere ser feliz do que mostrar que tem razão; é acreditar piamente que você não precisa fazer nada que já-já a pessoa vai colher o que plantou e você vai só observar com uma pipoca e coca-cola na mão; é sentir a preciosidade da sua saliva e ouvidos e destiná-los a se ocupar de coisas melhores como exemplo: comer bem, ouvir músicas boas, beijar também é bom. É (pelo menos tentar) não se importa com quem não está se importando com você ou algo que venha de você; é gostar mais de si e se curtir; é viver mais aquilo que te faz bem e ignorar aquilo que faz mal; é achar a tua paz. Vai, liga também vez ou outra. 




segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Buguei: Casada que precisa casar

Um bug agora... Como viver como sendo casada em relação a um tudo e não poder consumar isso? Aiaiaia

Pergunta qualquer coisa relacionada a postura de uma mulher casada, pergunta qualquer coisa relacionada a postura de um homem casado... A união dos dois como Deus aconselha. A gente é, a gente faz. Só não pode... Aquilo. Porque não casamos em cerimônia, papel, aliança e testemunhas. Porque falta isso. E nisso há tanta coisa... 

Quem nos testemunha todos os dias e sonda nosso coração é Deus, sobre votos, já prometemos um ao outro viver conforme os princípios de quem está casado. Sobre terceiros, nossos amigos são testemunhas do nosso amor, do nosso cotidiano, no nosso... Dois em um! 

Quão difícil pra mim é isso... Sentir meu corpo sendo templo de Deus, e também ser dele e ter que me sentir mal por isso

... Caos da minha vida é isso agora. Que abrange na verdade tantas outras coisas. Precisar casar sentindo que já está casada dar um bug. 

Não, não é só morar juntos. Nem confunda... Porque já morei com uma pessoa e não me sentia assim. É diferente. Com ele sempre foi melhor e diferente, e eu vejo Deus nos unindo todos os dias. A nossa base, nosso elo, a própria benção de nossas vidas. Eu não estaria casada com ele sem Deus. Mas na bíblia fala em "Casar", etc.

O bug é... Não teve um dia que me casei. Eu fui, me casando com ele. 

( Interessante ler: https://www.gotquestions.org/Portugues/constitui-casamento.html )

Em suma: Então, o que constitui casamento aos olhos de Deus? Aparenta ser o caso que certos princípios devem ser seguidos. (1) Contanto que os requisitos sejam razoáveis e não vão contra a Bíblia, um casal deve procurar ter qualquer forma de reconhecimento formal do governo que é disponível. (2) Um casal deve seguir quaisquer práticas culturais e familiares que são utilizadas para reconhecer um casal como “oficialmente casados”. (3) Se possível, um casal deve consumar o casamento ao realizar o aspecto físico do princípio de “uma carne”.

E o que acontece quando um ou mais desses princípios não são realizados? O casal ainda é considerado casado aos olhos de Deus? No fim das contas, isso é entre Deus e o casal. Deus conhece nossos corações (1 João 3:20). Deus conhece a diferença entre um contrato de casamento verdadeiro e uma tentativa de explicar e justificar imoralidade.

Tenho que casar oficial. 

Espantos de uma vida cristã

"O que está dentro reflete o que está fora."
"A boca fala daquilo que o coração está cheio."

Uma pausa para refletir. 

A TPM potencializa pelo menos a minha no caso, não cria coisas, ela amplifica, exagera. Sobre o que eu tenho falado ultimamente? Porque foi ou é nítido que eu tenho andado irritada, triste, desanimada, falante, ou calada, impulsiva e retraída as vezes. Muito mais impulsiva. 

Pai... Cadê a tua paz em mim

Eu tenho orado, mas não como antes, eu tenho lido mais do que muitas vezes, mas é claro que algo pisa nos meus calos: Injustiça me inflama. 

Quando você está nos bastidores de uma igreja, você passa a ver as falhas, sim, porque é feita de ser humanos e nosso papel é alinhar, moldar, polir, para um só propósito. Servir com excelência. Até aí, ok, o que me intriga é defender algo e não fazer escrachadamente; e ainda mais colocar outros em mau caminho por isso. 

Essa época de política me mostrou algumas tantas contradições, o extremismo das pessoas em busca do que convém a si e ao seu meio mais próximo. Por vezes, me senti perdida e abismada. Referências caíram por terra pra mim.Tantas vezes eu fiquei: "Deus!" O quanto eu me enquitei para discutir e fiz, para tentar mostrar o que é bíblico, da base, o que deveriam ter no mínimo só por serem... Humanos! Quanto foi disso nessa quinzena! Quanto eu me espantei! Quanto eu me estressei.

Eu não estou isenta de pecados, ninguém está. Mas, o que me causou surpresa foi linhas básicas, que aprendi até em casa, na escola e com Jesus. Sentindo-me sem persuasão. Ao que parece, uma vez definido, tantas dessas pessoas cegaram e ensurdeceram quanto a tal candidato, que na verdade é uma figura daquilo que as representam. E o que vejo não é bom... Sim eu chorei, chorei por me sentir impotente, chorei por ter que abrir mão, por ora, dos valores que eu acredito para poder tentar conviver com algumas pessoas do meu meio, chorei também por não conseguir isso, por ficar entre isso. Chorei por ser empática, chorei pelas causas quase perdidas. 

Eu não fui feita para o desamor, tentando falar do amor, provar o amor, trazer para o foco a quem não dar ouvidos eu me distanciei do alvo. Fui longe demais. E quase me perdi nisso... Hora de voltar pra mim e só pra Deus. Não há egoísmo agora... Já tentei entender e orientar ao que creio ser certo.  Já me alimentei de coisas estranhas demais esses dias e o meu falar em várias conversas girou em torno disso. Não está fazendo bem, sinal que preciso mudar. Agora, preciso de restauração... 

1 Corintios 11: 18-19.
18Em primeiro lugar, ouço que, quando vocês se reúnem como igreja, há divisões entre vocês, e até certo ponto eu o creio.
19Pois é necessário que haja divergências entre vocês, para que sejam conhecidos quais entre vocês são aprovados. 

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Um

Quando 1+1=1.

Quando um só não significa um sozinho. 
Quando dois inteiros formam um sem precisar ser metades. 
É quando um se sente bem tanto quanto se estivesse em paz consigo mesmo. 
É quando se sente mal ao que fazem ao outro como se fosse a ti também. 
É quando você ao atingir o outro descobre que você sente por isso... E sente muito. 
É como colorir uma mesma peça de vidro, cada um de lado e ambos poderem ver, que um interfere a pintura do outro e que apesar da individualidade é lindo e interessante observar a mistura de tintas como se fosse uma única pintura. 
É quando caminham um ao lado do outro pelo mesmo trajeto, ou se caminham em diferentes (quando precisam) carregam consigo o outro na alma e mente; é um ser visceral do teu corpo; alinhados, se norteiam nessa bússola interna e então se encontram num ponto só, convergentes. 

Quando um só não significa sozinho, você sabe com quem contar e como dizer tudo mesmo sem palavras e o outro entender... Como compreender a ti, fosse olhar pra mais um comodo da casa de si. 
É quando você está cheio de palavras e mais palavras e outro te traduz. 
É quando você se desgasta e outro chega pra polir.
É quando você se despedaça e outro faz questão de olhar cada falta tua e ajudar a fazer uma nova peça para o lugar.

É quando você está cheio, mas sempre cabe o outro direitinho em ti. 
É quando seu sorriso consegue trazer o do outro. 
É quando tua lágrima escorre no ombro da pessoa e se transforma em consolo; de soluço ao respirar leve, fluído, embrião de novos sorrisos. 
É ter raiva da pessoa e não deixar de tratar com amor e se preocupar, por que ora vejam só, parece um lado seu se rebelando.

É ver o outro crescer, se emponderar, defender e lutar pelas causas quase perdidas e você inspirar bem e soltar o ar dos pulmões num singelo sorrir. 
É cuidar de si e outro se sentir cuidado também. 
É saber ser sozinho e gostar de solicitude, mas só por aquela pessoa, há exceções sem lamentos. 
É experimentar algo bom e querer que o outro também faça. 
É compartilhar a si por meio de um beijo, corpo todo, lençol, copo de água, coxinha ou brigadeiro.
É a coisa mais linda e forte que alguém pode ser com o outro.  

Quando dois inteiros formam um melhor, sem precisar ser metades, é soma perfeita. 


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Química, amor e afins

Vem cá que hoje estou afim...
De embriagar você nesse calor de mim. 

Deixa eu rir nos teu lábios, misturar essa respiração, deslisar esse corpo no teu e te puxar para o meu.

Entre um transpirar e outro, continuo te querendo mais, com mansidão pra que tu seja uma presa fácil e depois com vigor...
Para despertar essa tua fome sem pudor. 

A presa sou eu agora, livre apenas no limite do teu corpo.
Boca seca... Procurando ar. Sede e fome... De tu, de ti. 
Batimentos disparados, aquele olhar que você entende... 
Já sabe, pode vir. 

Então continue... Percorre por mim, faz da minha pele teu braile e me ler
na penumbra do quarto, me toma, me conhece de novo, deixa em ti eu ser...

Se mostra dos teus jeitos que só eu posso ver.
Dou a mim, dei-me a ti também.
Descobri-me como inteira posso ser;
Me desnuda; me desmuda...

Vem cá, que o meu corpo por ti (vira) chama. 


P.s: Saudades.  

sábado, 25 de agosto de 2018

O feedback na profissão

Sim... Nem sempre há reconhecimento... Ou não é dito também, há um tanto dos três. Mas aos que expressam, quão bom é ouvir, ou mesmo ver. Hoje teve um que me falou... "Sempre muito atenciosa. Você é o diferencial dessa loja. Obrigado." E eu tive vontade de escrever sobre esse caminhar. 

Já vi cliente começar a ir mais a uma loja porque eu estava lá, e só eu entendia que por traz daquela loucura, parecia haver alguém que precisava não simplesmente arrumar a casa, mas a si, ao encontrar ouvidos dispostos de alguém, sorrisos, algumas palavras, e nesse pacote também, levar algumas novidades pra trazer mudanças e vida a casa.

Já ouvi também reclamar, por não mais me encontrar por lá...

Já vi gente voltar por confiar e me eleger para fazer tudo (de projeto) comigo. 

Já ajudei a realizar alguns sonhos, já tirei muitas dúvidas, já mostrei outros ângulos e resolvi bagunças. 

Já despertei interesses adormecidos, já sorri com vários deles, já fui tão empática, a ponto de sentar para tomar um café e conversar sobre algumas histórias, inclusive sobre as dores também. 

Já teve clientes que me tomaram como funcionara deles e só ditavam. 

Já tive aqueles que me desafiaram para criar ousadias, já teve os que desafiaram minha paciência, já teve os que testaram meus conhecimentos e segurança... 

Já tive alunos dispersos, já tive os que os olhos brilharam, já teve aqueles que eu os reacendi, já teve aqueles que eu ajudei a terem um olhar mais maduros, os que eu estimulei para serem criativos, para criarem, para serem curiosos e responsáveis... Já teve aqueles que ficaram assustados com o universo que mostrei de tantas informações e já tive outros que se encantaram com esse mesmo universo.

Já teve aqueles que chamaram de senhora por respeito e também aqueles que reduziram meu nome para um apelido para facilidades e por achar que combinava mais com o meu perfil...

Já teve os curiosos por mais um pouco de outros assuntos que eu falava, já teve também os que me quiseram como colega mais próxima e amiga.

Já teve aqueles que salvaram meu celular para pedir ajuda e pediram várias...  

Já teve aqueles que decolaram e eu fiquei bem feliz e também aqueles que tiveram receio de como seria sem mim.

Já teve os que agradeceram da boca pra fora e já teve muito mais que me agradeceram sorrindo de coração. 

Ah já teve tantos... Tantos... E com os anos vejo uma diferença cada vez mais distante do que eu era no início. Era mais tímida, insegura, muito técnica e ao mesmo tempo, preocupada com o trabalho, mas um tanto fria com o cliente ("cada um no seu quadrado"), eu sou profissional, não amiga, ou colega, apesar de sempre tentar fazer o melhor por eles. Hoje eu sou mais empática e um resumo do que todos eles em suma dizem: Atenciosa. 

No ouvir, no falar, na forma que projeto, no que indico, na minha postura... No meu sorrir, na minha prontidão, nos detalhes. Passei a levar mais mansidão a eles, paciência, acolhimento e técnica, ser professora me despertou muito isso. Minha relação com Deus também, acho que principalmente. Eu já não sou mercenária, apesar de ficar vez ou outra em casa, recalculando minhas contas, como um jogo de encaixes para pagar minhas contas, ajustando o pouco que tenho, com as previsões e imprevisões. 

Quando alguém vem em busca de fazer móveis planejados, imagino o quanto pensaram nisso, o quanto pretendem se organizar para isso, o que quanto antes mesmo de mim planejaram na cabecinha e no bolso deles tudo isso, o quanto querem ver as coisas organizadas, a ordem em casa, a novidade, as coisas funcionarem melhor no trabalho, dar a cada coisa o seu lugar. Trazer um tanto de paz em seu cotidiano. 

Queria eu poder levar não só isso para eles, mas fazer grandes mudanças. Como eu já fiz a alguém que acordava melhor por causa de uma parede pintada de uma cor interessante e algumas plantas. Mas enfim, sei que ajudo a fazer uma diferença na vida de cada um, nem que seja na arrumação dos objetos do cotidiano, e suas logísticas de uso do local. Espero poder mais ainda. Há um caminhar. 

E tem quem me veja do mesmo ramo de trabalhos, amigos, colegas, família e fala: "Desenrolada..." Muitos. Mas Deus sabe, mais que todos, em meus bastidores, o quanto me enrolo, me esforço, canso, me perco, vou na fé, me encontro de novo, me refaço, me lanço ou tenho muitos medos, fico parada e não sei mais o que fazer, e em alguns momentos me pergunto se realmente estou indo no caminho certo. 

Mas grata aos feedbacks que me ajudam a saber se estou no caminho... Se estou ajudando mesmo, se devo continuar, ou como continuar... Grata a Deus, por me refazer sempre, por me acolher e me direcionar, por ser o primeiro a torcer por mim, por me firmar, por me fazer "desenrolada" para dar conta desse mundão de coisas. 

Grata a cada um que trocou boas energias de gratidão comigo. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Prazer, feirinha de decoração

Das simplicidades que fazem bem 


Quando eu vou a feirinhas me dar muito prazer
Eu saio de lá outra pessoa... Pensei os motivos.


  • Criatividade (há em cada peça que se olhe);
  • Carinho (nítido dos criadores com o que foi feito, ou do que está sendo e entre as pessoas que lá estão);
  • Diversidade (de estilos, de coisas, de pessoas, cada cantinho parece um outro lugar);
  • Sabor (sempre há coisas gostosas para comer e até novas pra conhecer);
  • Conhecimento (a troca);
  • Música (costuma ter música boa);
  • Frases (se ler coisas que aguçam a sensibilidade);
  • Plantas (de vários tipos que encantam e é sempre um amor conversar com quem cuida delas); 
  • Novidade (conhecer coisas novas, pessoas, lugares, e levar uma novidade em forma de objeto pra casa)
Ah... É muito bom não, é não?

Desistindo de projeto de ambientação

Recentemente fui contratada para um projeto de ambientação de três modelos de suítes de um hotel, estava empolgada, cheia de vida, com receios porque sabia que era importante e eu teria a liberdade de ambientar tudo, não só fazer os móveis... Lancei as primeiras ideias, o cliente agarrou e foi atrás de referencias, em relação a tudo. Fiz mais do projeto, mudei e finalmente quando algumas pessoas viram... "Uauuu... Lindo! Eles vão gostar!" Chego lá e... Normal. Sem euforia, sugou toda minha parte técnica como quem defende uma pessoa num tribunal, estava eu defendendo e justificando o projeto, sem emoções, sem feedback, era só apresentação literalmente e aquilo começou a me dar nervoso e desanimo.

Sugestões, observações, dúvidas e a cada dúvida queria que eu representasse pois eu somente falando elas não sumiriam... Faça do jeito que você achar melhor. E depois... Faz assim, tira isso aqui, coloca isso, tudo pra que ficasse altamente funcional e eu fui orientando, como também fazendo, até que, me senti uma projetista. Representante de projeto, uma datilografa que ouve um ditado. Algo assim...

A personalidade sumiu. Eu já tive bloqueio criativo com uma ambientação de um banheiro onde eu tinha que determinar todos os revestimentos e depois percebi que era minha insegurança. Eu pesava o dinheiro que iriam gastar e alta responsabilidade que eu tinha em acertar, fiquei travada.

Eu bloquei novamente, depois de tantas pequenas mudanças, eu querendo fechar, adiantar, agilizar, quando parecia chegar perto com eles... "Perai", que eu cansei. Decidi esperar eles decidirem ou correr deles pra não ver a indecisão e minha impotência em pulso. E quando decidiram eu fiquei duvidando e sempre que abro o projeto pra finalizar é um esforço surreal. Como quem bebe um remédio necessário, mas num gosta, e é tao ruim que você fica entre beber de uma vez e não consegue, beber por parte e já olhando pra jogar o resto na pia. Assim estou. (Estou cheia de analogias malucas, eu sei...)

Hoje me questiono se eu gosto mesmo disso. Ambientação, projetos disso pras pessoas. Acho que não. Parece que me iludi gostar. Doloroso reconhecer e confuso. Como gosta de tudo que envolve, tem a técnica, elogiam, estuda pra isso e se treme com execução ou tem vontade de desistir quando começa, não gosta...

Não sei o que me levou direito até aqui, mas suspeito que foi muito trabalho para que não fizessem nada de ambientação que eu pensava. Não só por falta de valorização, mas bastante por faltar dinheiro mesmo aos meus clientes, de foco, de empenho, então me adaptei a realidade. 

Continuarei deixando os projetos de planejados com ambientação para melhor visualização diante dos clientes, para encantar. Mas fora os móveis, somente dicas, nada mais de acompanhamento ou especificação. Não farei projeto de ambientação tao cedo, a não ser de onde eu vou viver. 

Designer, Por dinheiro ou por amor

Se há algo que eu posso falar que é constantemente conflitante dentro de mim são dinheiro e profissão. Eu me pego trabalhando focando no dinheiro várias vezes, mas se for só isso, não se sustenta comigo e olha que eu gosto muito do que pode se fazer com dinheiro e eu preciso muito conseguir ele por méritos próprios. 

Sobre o amor...

Amo o mundo que abrange a profissão. Posso dizer assim... Se me der um livro sobre cores, formas, organização, iluminação, paisagismo, eu leio com o prazer de  quem ler um romance. Se me levar a uma loja de departamentos de casa, eu sentirei prazer como muitas pessoas tem em curtir um passeio ao shopping; ambientes pensados, organizados e limpos, mudam meu humor. Posso passar horas assistindo sobre reformas, design e decoração como uma senhorinha assistindo novela mexicana, com gosto!

Plantas fazem carinho na minha alma, decoração é expressão da personalidade em objetos... Ouvir o que o outro deseja e conseguir traduzir, expressar na tela do notebook o que ele deseja para uma realidade, é bem prazeroso. Mas quase me contradigo em alguns aspectos, por mais que aja amor nisso aí... Já não tenho mais gozo por projetos. Eu gosto, mas não há mais amor. Planejados eu faço com mais gosto, é mais rápido, prático, o objetivo é deixar o ambiente mais organizado, ótimo! As pessoas estão querendo se organizar, preço bom, atender as duas vias, é venda na certa, venda é garantir que aquele cliente vai ter onde guardar bem suas coisas e eu vou ganhar comissão para organizar as minhas, minhas contas, quitar dividas, sair pra comer fora e mais umas coisas necessárias.

Por dinheiro

A verdade é que eu virei uma projetista de planejados, que pensa em organização dos ambientes, no salário e comissão. Esse negócio de realizar sonhos foi defasado. Sendo bastante sincera a mim, serei a outros. Não quero mais esses projetos. 

Por amor

Sobre os amores que guardo a esse universo... Posso falar sobre, para que as pessoas se encantem por isso, que saibam como fazer, sobre ser cuidadosa com o outro e que eles saibam cuidar o que é do outro, realizar sonhos; sobre saber ouvir pacientemente e respeitar o tempo de cada; mostrar um novo universo... E quem me ver falando e exercendo diz:"Você gosta mesmo disso, neh... Dar pra ver." "Você tem jeito..." "Ela é muito atenciosa..." Pode ter certeza, sorrisos me alimentam e saber que alguém agora tem mais informações para fazer melhor não só pra si, contribuir.

Ensinar. Eu estudo e faço slides com maior prazer, nunca houve pesar sobre isso. Eu mesmo cansada, gosto de dar aula, me revigora... A coisa flui. Se busco alguma informação que vai servir pra ajudar alguém em conhecimento etc, eu aprendo rápido. Sem dor. 

Eu só posso dizer algo: É ISSO. Eu tenho mais prazer em estudar pelo outro, para o outro, para entender, saber e passar, eu tenho mais prazer em tudo isso do que até mesmo projetar. E olha que eu gosto de criar... 

Eu sou designer mais por amor do que por dinheiro. Porque pelo dinheiro eu poderia ser qualquer outra coisa, mas por amor, como sou feita disso... De muito disso, eu tenho que unir a minha profissão, o dinheiro ser consequência. O nó se dar quando essa consequência é pouca rsrs e então fico nesse ciclo de fazer um tudo pra arrumar dinheiro. 

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Namoro Help

Para namorar precisamos de atração, seja ela física, de interesse, ideias ou mesmo de achar que o outro completa em alguns aspectos. Algo, ou vários elementos atraem e é nisso que devemos ter cuidado: O que atrai e o que sustenta. 

"Sinto falta de... Opa, você tem isso, quero pra mim."
"Você sente falta de... Eu tenho isso... Quero te dar..."

Na segunda há o perigo diante dessa "nobreza", em busca de salvarmos de alguns aspectos contexto, ou dele mesmo, de querermos ensinar e provar que existe sim algo melhor, podemos ficar mais, ir ficando, nos apegando a esse cuidado e algumas boas trocas e no meio desse caminhar, se o outro continuar na mesma linha, seu posicionamento acaba na verdade causando dependência dele a você. O relacionamento passa a ser ruim, ou na verdade, desencadeia mais ainda o que já não era muito bom. Porque o foco deveria ser crescimento mútuo que é indispensável. Em um namoro algo que passa a ser unilateral será sempre inviável. (Lembrar disso) 

Em algum momento, o excesso da falta aparecerá gradativamente em cansaço, em confusão, fuga, desanimo... Diante do sacrifício do nosso ser para que o outro viva enquanto esse está perdido, sem saber cuidar de si, como saberá cuidar de ti? 

É unilateral. Inviável... 

No fim, o pior dos fins, fica por não querer parecer abandonar, cansa tanto que não consegue mais ficar e foge; deixa lá o outro com uma sensação de abandono ainda pior. Ajudar alguém a despertar o que há de melhor nela é uma coisa, ser muleta, ambulância, duble e salva-vidas; sacrificar vários elementos essenciais para seu bem-estar na tentativa do outro se encontrar... Ou seja, tudo que sacrifica a tua paz, é inaceitável.

Pensar no que te motiva a ficar.
Ficar no que te motiva a estar bem.
Contribuições recíprocas...

Em um relacionamento a dois, algo que passa ser unilateral será sempre inviável. Sempre! 

Ou ajusta, ou... Acaba. Primeiro individualmente, posteriormente com os dois... Acaba. Independente do tempo, vai chegando a ruínas. 

Crescermos Juntos - II

Parte 2

Obs: Para aqueles que creem na existência de Deus, no seu livro de instruções para vivermos aqui e para além daqui; uma linha de pensamento que sintetiza e deixa tudo óbvio...

A síntese: "Amor tratamento" (e se quiser colocar juntamente com "amor sentimento" também é super válido). Esse amor é o que precisamos para crescermos juntos, além de orientações em conhecimento. E como aprender a ter, a ser, a dar e a receber?

Agora vou na fonte... Se concluirmos que só crescemos juntos por meio do que se traduz em amor tratamento com o outro (substitua essa palavra "outro" para "próximo") e também precisamos que tenha amor em nós (e este será o início, a base, o meio, o fim de tudo) para consigamos crescer. Substitua pelo sinônimo em palavra que carrega a tradução perfeita, uma vez que foi intitulado pelo ser mais sábio... Substitua por, Deus. Agora sim, límpido: 

Crescemos sozinhos e com o outro quando aprendemos a amar o próximo, quando temos Deus em nós, em nossas relações. 

[Com Deus, convenhamos, tudo é muito melhor!]

"Cristo vive em mim", mas se não alimentarmos o espiritual, mais da nossa carne será manifesto. E nem sempre seremos tão bons, principalmente para com outro. Devemos aprender a amar com Ele. Como Ele; a deixar Ele se manifestar mais dentro de nós a tal ponte que essa via espiritual transborde o que há de bom para todas as outras áreas.

[Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, Gálatas 5:22]

Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a vocês mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Filipenses 2:3-4

P.s: Ao meu companheiro, meu "Tudinho", foi e é, a melhor pessoa que escolhi para fazer isso comigo, porque ele compactua e quer por em prática (o que é mais importante), diariamente, tudo isso. Mais importante é manter essa decisão e mantermos Deus entre nós. Nosso Elo, nosso Professor, nosso Aconselhador, nosso Senhor e Pai disse:

Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda". Gênesis 2:18

Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. Gênesis 2:24

Da mesma forma, os maridos devem amar cada um a sua mulher como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, Efésios 5:28-29

No Senhor, todavia, a mulher não é independente do homem nem o homem independente da mulher. 
1 Coríntios 11:11


Então...

Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Colossenses 3:14-15


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